Elvis retornaria ao showroom do International cinco meses depois de sua primeira temporada, em 26 de janeiro de 1970, já com planos sólidos de gravar mais um LP ao vivo. Mas seu triunfal retorno aos palcos após 9 anos de hiato e muitos filmes medíocres requeria algo grande para comemorar o feito, o que o Coronel providenciou junto à MGM. Contrato assinado, Elvis foi incumbido de dar seu melhor perante as câmeras de cinema na temporada de agosto/setembro de 1970, resultando no incrível "That's the Way it is".
Em 9 de setembro de 1970, em Phoenix, Arizona, Elvis deu início ao que seria um capítulo memorável em sua carreira de turnês. O concerto apresentou sua icônica fusão da energia do rock 'n' roll clássico com uma presença de palco madura e em constante evolução. Apesar das pressões de uma agenda intensa e do ritmo implacável que o desgastava, Elvis ainda entregou uma performance repleta de originalidade e emoção genuína. Seu repertório — que variava de sucessos consagrados a interpretações novas e experimentais — capturou o entusiasmo dos fãs e destacou sua habilidade única de transformar cada apresentação em uma experiência eletrizante.
Em 14 de setembro, em Mobile, Alabama, Elvis encerrou sua turnê com uma energia que desmentia o desgaste físico e emocional de seu rigoroso regime. Mesmo diante dos desafios de shows consecutivos e de longos dias de turnê, ele conseguiu imbuir o concerto final com um espírito de determinação e maestria artística. Como culminação dessa turnê, essa performance não apenas marcou o fim de um período exigente, mas também celebrou a resiliência e a magia duradoura de suas apresentações ao vivo. Esse encerramento tocou profundamente o público, encapsulando o espírito de um artista que continuava a moldar o cenário das apresentações ao vivo, independentemente dos obstáculos enfrentados.
Ambos os concertos já haviam sido lançados em inúmeras gravações clandestinas, mas a SR Records conseguiu melhorá-los. A qualidade do som foi aprimorada, tornando-a um pouco mais nítida, e isso nos permite desfrutar das performances — uma mudança tremendamente bem-vinda em relação aos bootlegs originados de gravações de fãs. Embora o áudio não seja perfeito e ainda precise de consideráveis ajustes, pelo menos, comparado aos lançamentos anteriores, podemos ouvir claramente Elvis e sua banda. Isso talvez nem fosse necessário, pois sabemos que a RCA — ou outra entidade — possui as soundboards de ambos os concertos e não as lança.
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