Holiday Season in Vegas (CD - FTD, 2018)

Título:

Holiday Season in Vegas

Selo:

FTD [FTD  176] [506020 975133 7]

Formato:

CD duplo

Número de faixas:

40

Duração:

68:30

Tipo de álbum:

Concerto

Vínculado a:

Discografia FTD

Ano:

2018

Gravação:

6 de dezembro DS/MS & 13 de dezembro de 1975 MS

Lançamento:

Dezembro de 2018

Singles:

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Holiday Season in Vegas é o 176º CD da FTD. Ele abrange todo o concerto da meia-noite de 13 de dezembro de 1975 em Las Vegas e partes dos concertos de 6 de dezembro de 1975. O CD está esgotado no momento.

1975 foi um ano conturbado para Elvis. Sem ter gravado nada no ano anterior, sua carreira sobreviveu de sobras das sessões de 1973, relançamentos de clássicos em discos econômicos e compilações que se estenderam ao absurdo álbum "Having Fun With Elvis On Stage", idealizado e lançado pelo Coronel em 1974, que contou apenas com Elvis falando em shows de 1969 a 1973.

Devido a problemas de saúde que o colocaram no hospital em meados de janeiro de 1975, Elvis não pôde começar seu trabalho no palco até março, quando fez uma passagem por Las Vegas para cobrir o cancelamento em janeiro. As turnês nacionais, entre abril e julho, tiveram um pouco mais de sorte, mas a inconstância de Elvis atrapalhou várias atuações. Seu delicado estado de saúde tornava os shows uma verdadeira montanha-russa, uma vez com o cantor atingindo grandes picos de superação e outra com os piores momentos possíveis.

No dia 18 de agosto, Elvis iniciou uma nova temporada em Las Vegas, mesmo sabendo que não estava em sua melhor forma e que o melhor seria se recuperar longe dos palcos. Com 40 graus de febre e dor de dente, o Rei do Rock se apresentou por três dias antes de se convencer de que realmente deveria ter ouvido os conselhos de médicos e amigos.

Sem alternativa, ele teve que cancelar os shows e juntar os que faltavam à temporada de dezembro - esta sem dúvida é excelente - na cidade.

Abaixo está a revisão deste CD duplo.

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CD 1 - 13 DE DEZEMBRO DE 1975 MS

- 1.  See See Rider: Como de praxe no período, a RCA não grava mais a abertura dos shows e o ELE começa com Elvis no palco. Esta versão é excelente para 1975, muito otimista e soando quase como uma versão de 1972-73, e Elvis percebeu como Ronnie Tutt estava tocando: "O que aconteceu com o baterista? O que você fez? Você tomou Gatorade entre os shows? Quero dizer , isso é o mais forte que você tocou durante a coisa toda, sabe? Você apenas decidiu enlouquecer?"

- 2. I Got a Woman / Amen: A famosa rotina do "well, well, well" leva a uma boa interpretação, com Elvis soando muito bem. O "striptease" é seguido pelos dive bombs de JD, que agora mostra todo o seu talento para "desculpar-se" pelos "pobres dive bombs" que havia feito no Dinner Show naquele dia.

- 3. Love Me: Depois de cumprimentar o público e beijar algumas garotas, o clássico de 1956 traz o início do medley de sucessos dos anos 1950 e a rotina de distribuição de beijos e lenços. Ao receber um óculos gigante, Elvis responde: "Elton John!" (ele também havia feito isso no Dinner Show, usando-o e imitando a voz do famoso pianista).

- 4. Tryin' to Get to You: "Esta próxima música é uma música que temos feito - é um dos meus primeiros discos, temos feito bastante." Um expoente dos dias do Sun Studio, gravada em 1955, a música é feita quase sem falhas.

- 5. And I Love You So: Por alguma razão, Elvis só tocou essa música em Las Vegas ao longo de 1975. Aqui, a versão é semelhante ao que ouvimos no LP "Today", mas conseguimos ouvir perfeitamente o maravilhoso trabalho da orquestra na mixagem.

- 6. All Shook Up: Continuando o medley dos anos 1950, a versão rápida do hit de 1957 traz Elvis, como sempre, beijando fãs e distribuindo lenços.

- 7. (Let Me Be Your) Teddy Bear / Don't Be Cruel: Uma versão padrão.

- 8. You Gave Me a Mountain: Presente em dezenas de shows desde 26 de janeiro de 1972, a canção foi um dos destaques das apresentações. Elvis gostava da música e tentava dar tudo de si na interpretação, e aqui a regra não foi quebrada. A orquestra soa maravilhosa também.

Depois de um pequeno false start, Elvis mostra ao público uma foto dele e de seu pai na década de 1950 que um fã havia lhe dado antes.

- 9. Help Me Make it Through the Night: Elvis diz ao público que fará um pedido de música para os pais de Linda Thompson. O cantor conduz a banda e os backing vocals como havia feito no Dinner Show, fazendo uma versão bem gostosa.

- 10. Polk Salad Annie: Agora com um novo arranjo, a música permitia a Elvis dar vazão a toda a energia que havia acumulado durante a apresentação e mostrar ao público os golpes de caratê que tanto o orgulhavam. A batida funk é incrível aqui.

- 11. Introductions: As apresentações começam por JD Sumner & The Stamps Quartet, The Sweet Inspirations, Sherrill Nielsen, Kathy Westmoreland, Bill Baise e John Wilkinson. James Burton, Ronnie Tutt, Jerry Scheff e Glen Hardin fazem seus solos habituais. Charlie Hodge, Joe Guercio e sua orquestra, Lisa Marie e Vernon são apresentados no final.

- 12. Just Pretend: "Esta próxima música é uma que gravamos há cerca de três anos." A música na verdade tem cinco anos aqui, mas Elvis mostra que pelo menos tem algum conhecimento de sua extensa carreira de estúdio.

É incrível ouvir como a orquestra foi tão bem mixada com outros instrumentos aqui. A voz de Elvis também está em boa forma para a música, lembrando-nos as maravilhosas versões de 1970.

- 13. How Great Thou Art: O Gospel sempre foi o ponto forte de Elvis e disso não há dúvidas. Mesmo nos piores momentos, o cantor se fortalecia na fé para interpretar bem a música e louvar a Deus com suas notas agudas e bem colocadas. A versão ouvida aqui é uma obra magistral como aquela feita no Dinner Show daquela noite. A última parte é repetida e Elvis novamente se supera.

- 14. Burning Love: De volta ao repertório, o hit de 1972 é feito de forma mediana. Algo faz com que esta versão perca o brilho por algum motivo.

- 15. Hound Dog: Depois de interagir um pouco com os fãs, Elvis faz uma versão mediana de seu hit de 1956 só para agradar o público.

Ele também canta algumas linhas de "Welcome to My World" a pedido.

- 16. Softly, as I Leave You: Brilhantemente interpretada por Elvis, esta canção está no repertório desde 1973. Nesta versão o cantor recita a história a princípio sem nenhum acompanhamento, que vai entrando aos poucos no decorrer da letra e se junta a Sherrill Nielsen cantando ao fundo.

- 17. America: Como já se aproximava o ano de 1976, Elvis decidiu colocar este hino americano no seu repertório para homenagear os duzentos anos da independência dos Estados Unidos. Como era de se esperar, a versão é recebida com efusivos aplausos ao final.

Esta versão foi posteriormente lançada como single em 28 de outubro de 1977.

- 18. It's Now or Never: Como de costume nesta temporada, Elvis faz sua versão da gravação de 1960 sem a introdução de Sherrill Nielsen em italiano quebrado. É uma boa versão com um bom final.

- 19. O Sole Mio: Elvis tenta fazer a versão italiana, que é a melhor parte de todo o show. Ele tem que ler as palavras e não se sai muito bem nisso, mas faz parte da diversão.

- 20. Little Darlin': O Elvis engraçado está em casa. Essa música era apenas uma maneira de desopilar toda vez que era tocada.

- 21. Little Sister: A música havia sido tocada na noite anterior, mas estava oficialmente fora do repertório desde 1973. É uma versão divertida e uma boa adição a um show que já é ótimo.

- 22. Can't Help Falling in Love: "Obrigado, Deus os abençoe e boa noite. Despedimo-nos afetuosamente!" Elvis agradece ao público e sua equipe antes de cantar seu hit de 1961 para encerrar o show.

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CD 2 - 6 DE DEZEMBRO DE 1975 DS + MS

- 1.  See See Rider: O CD 2 é na verdade dois shows em um, já que a FTD decidiu fazer uma junção dos dois concertos (uma vez que os setlists eram os mesmos) de 6 de dezembro de 1975 e começamos no Dinner Show.

A primeira parte desta versão é de um terceiro show, o da tarde de 30 de junho de 1974 em Omaha.

A versão é padrão para a época, mas ajuda a entender como a voz de Elvis manteve um certo nível de igualdade por algum tempo, já que quase não conseguimos detectar a transição para o show de 1975.

- 2. I Got a Woman / Amen: A famosa rotina do "well, well, well" leva a mais uma boa interpretação, e o "striptease" é seguido pelos dive bombs de JD para encerrar a música.

- 3. Love Me: Depois de cumprimentar o público e reclamar do som e da iluminação do showroom, Elvis inicia seu hit de 1956 e a rotina de distribuir beijos e lenços com muito bom humor.

- 4. Fairytale: A música não tem a introdução usual e parece ser feita de forma bem informal. Elvis continua pedindo a reprise da última estrofe e isso faz uma ótima versão.

- 5. Instrumental: Elvis conta ao público que acabou de lançar seu álbum "Today" e diz que nele há uma música chamada "Pieces of My Life". Isso nos faz desejar que ele comece a cantar de improviso, mas infelizmente ele não o faz. Em vez disso, ele pede para a banda tocar algo e continua interagindo com o público.

- 6. And I Love You So: Uma performance maravilhosa de Elvis e seus backing vocals com uma boa ênfase na orquestra na mixagem.

- 7. Tryin' to Get to You: "Esta próxima música é uma que gravei há muito tempo, mas tenho feito muito ultimamente." Esta é uma versão mediana, mas Elvis ainda está inseguro em algumas partes.

- 8. All Shook Up: Aí vem o medley dos anos 1950, e com ele o momento da distribuição de beijos e lenços para os fãs. Uma versão média.

- 9. (Let Me Be Your) Teddy Bear / Don't Be Cruel: Descartável, como de costume.

- 10. One Night: O hit de 1957 estava fora do repertório desde 18 de novembro de 1972 e só havia retornado na véspera deste. Esta é uma versão divertida com Elvis dirigindo a banda e cantando medianamente.

- 11. Polk Salad Annie: Esta é uma junção do início e fim das versões feitas em ambos os concertos de 6 de dezembro de 1975, mas a maior parte vem da apresentação da tarde e 30 de junho de 1974.

A FTD falhou um pouco aqui, pois podemos ouvir Elvis anunciando a música em 30 de junho de 1974 enquanto o pequeno trecho de 6 de dezembro de 1975 já estava tocando. No geral, é uma versão média de 1974/75, onde Elvis faz seus golpes de karatê habituais.

- 12. Introductions: As apresentações começam por JD Sumner & The Stamps Quartet, The Sweet Inspirations, Sherrill Nielsen, Kathy Westmoreland e John Wilkinson. James Burton, Ronnie Tutt, Jerry Scheff e Glen Hardin fazem seus solos habituais. Charlie Hodge, Joe Guercio e sua orquestra, Coronel Parker e esposa, Lisa Marie e Vernon são apresentados no final.

Uma coisa boa a notar aqui é que a banda estava tocando "Hail, Hail Rock 'n' Roll" em vez de "Coming Home, Baby" durante as apresentações sem solos.

- 13. Just Pretend: Como ouvido no CD 1, a orquestra foi muito bem mixada aqui, mas a ênfase foi mantida nos instrumentos essenciais para a música e na voz assombrosa de Elvis.

- 14. How Great Thou Art: Outra peça magistral do glorioso Gospel de Elvis, que novamente se supera na reprise.

- 15. Burning Love: Uma versão mediana, mas muito boa para a época.

- 16. Softly, as I Leave You: Mais uma atuação brilhante de Elvis, Glen Hardin e Sherrill Nielsen.

- 17. America: Este hino americano é muito bem feito aqui e soa ainda melhor do que a versão de 13 de dezembro de 1975 MS.

- 18. Can't Help Falling in Love: Toda esta versão vem do show da tarde de 30 de junho de 1974.

"Vocês são um público fantástico, muito obrigado." Elvis agradece ao público e canta seu hit de 1961. A faixa termina em um fade.