Polk Salad Annie
Selo:
FTD [FTD 036] [82876 60932 2]
Formato:
CD
Número de faixas:
22
Duração:
66:00
Tipo de álbum:
Concerto
Vinculado a:
Discografia FTD
Ano:
2004
Gravação:
15, 17, 18 e 19 de fevereiro de 1970
Lançamento:
Junho de 2004
Singles:
---
Quando Elvis retornou aos palcos em 31 de julho de 1969, o sucesso foi tão grande que chegou a ofuscar as comemorações da chegada do homem à Lua onze dias antes. A euforia tomou conta de Las Vegas de um jeito que não se via desde os primórdios da cidade, com hotéis superlotados, pessoas do mundo todo pela Sunset Strip e o International Hotel batendo recordes de reservas e venda de ingressos para um estabelecimento recém aberto. A recepção de Elvis foi mais positiva do que ele esperava e o nervosismo pelo "fracasso de 1956" na cidade logo se tornou entusiasmo para mais shows de sua parte e gravações por parte da RCA. Não à toa, "Elvis In Person at the International", LP que fez parte do álbum duplo "From Memphis to Vegas / From Vegas to Memphis", que continha também o disco "Back In Memphis", foi um campeão de vendas.
Elvis retornaria ao showroom do International cinco meses depois de sua primeira temporada, em 26 de janeiro de 1970, já com planos sólidos de gravar mais um LP ao vivo. Para obter somente o melhor do melhor, a RCA fez gravações desde a apresentação de abertura até o final da temporada, em 23 de fevereiro, capturando muitos momentos excelentes que, por uma razão ou outra, acabaram sendo deixados de fora do álbum para priorizar músicas já consolidadas. Com o tempo estas gravações foram se perdendo e ficou cada vez mais difícil recuperar as gemas escondidas nelas, mas graças à FTD agora temos a maior parte desses shows restaurada e em áudio multi-track magnífico. Um dos exemplos mais finos é este de 15 de fevereiro de 1970 MS.
Abaixo segue a resenha do conteúdo disponibilizado no CD.
6. Kentucky Rain [15/02/70 MS]: "Tenho uma nova gravação, foi lançada semana passada. Espero que gostem." A rara rendição, ouvida aqui em áudio magnífico, é um presente para a alma, mesmo com Elvis tossindo e rindo durante ela. Após o fim da rendição, Elvis recebe um presente de dia dos namorados (que nos EUA ocorre em 14 de fevereiro) de uma fã e comenta que as garotas não estão brincando e "realmente querem dar uns amassos".
7. Let it Be Me [15/02/70 MS]: "Há uma bela canção que foi lançada há alguns anos por diversas pessoas... Não é minha música, mas gostaria de cantá-la para vocês." Elvis parece compensar pelas tossidas e risadas na música anterior, dando um ar de respeito à canção e interpretando-a com toda sua alma. É interessante notar que, apesar de ser lançada neste CD como uma raridade nunca antes ouvida, esta versão se assemelha muito com outra anterior, presente no LP "Elvis: A Legendary Performer, Volume 3" de 1978, com apenas pequenas diferenças na finalização, o que poderia apontar que a RCA fez um splice usando partes desta rendição.
8. I Can't Stop Loving You [15/02/70 MS]: Sem intervalo, Elvis vai diretamente ao clássico de Ray Charles. A versão é diferente das normalmente ouvidas em 1970, o que é bem vindo.
9. Walk a Mile In My Shoes [15/02/70 MS]: Magnificamente orquestrada, esta é uma versão mais longa e que começa sem a introdução falada. Elvis realmente parece gostar da canção e de sua mensagem.
10. In the Ghetto [15/02/70 MS]: Apesar de aparecer no CD como uma faixa separada, na verdade esta é a continuação do medley iniciado pela música anterior. A versão só é impedida de ser perfeita pela tossida que Elvis dá próximo ao final, mostrando que sua garganta realmente está incomodada pelo ar seco da cidade.
11. Sweet Caroline [15/02/70 MS]: "Um cara lançou um disco ano passado, e... É só isso." Por algum motivo, Elvis sempre era reticente ao se referir a Neil Diamond ou B. J. Thomas. Há alguns trocadilhos de cunho semi-sexual durante a canção, mas o que realmente chama a atenção aqui é a bateria de Bob Lanning e sua finalização espetacular.
12. Polk Salad Annie [15/02/70 MS]: Indo direto à música, Elvis faz a famosa introdução falada de forma um pouco diferente e o "chang-chang-ching-a-ling" usado na finalização é uma adição controversa. Elvis ri copiosamente enquanto James Burton, Jerry Scheff e Bob Lanning brilham na instrumentação, mas, no fim, a versão não é tão boa quanto a que ouviríamos no LP "On Stage".
- 13. Introduções [15/02/70 MS]: "Antes de fazer mais qualquer coisa gostaria de apresentar os membros do meu grupo, que têm feito um trabalho fantástico para mim. Charlie, gostaria de lhe apresentar o Jerry; James.... É isso. A próxima canção..." Depois da brincadeira e enquanto tenta limpar sua garganta, Elvis apresenta The Sweet Inspirations, The Imperials Quartet, "meu guitarrista favorito no piano" James Burton, John Wilkinson, Bob Lanning, Ed Graham, Jerry "Hot Fender Bass" Scheff, Glen Hardin, Charlie Hodge, Bobby Morris e sua orquestra.
- 14. Suspicious Minds [15/02/70 MS]: Ainda tossindo, Elvis inicia a rendição. Durante ela, sua voz falha e ocorrem algumas tossidas, risadas e troca de letras por parte do cantor. A guitarra de Burton e a bateria de Lanning são as estrelas dessa versão mediana.
- 15. Can't Help Falling In Love [15/02/70 MS]: "Obrigado, vocês são uma plateia fantástica." No fim do show, temos a oportunidade de ouvir todos da banda e orquestra trabalharem juntos.
- 16. Release Me [19/02/70 DS]: Esta é uma música tão nova no repertório que Elvis precisa explicar para a plateia que, às vezes, ele e a banda precisam "descobrir o que fazer, porque não sabemos realmente". Vocalmente, esta versão é superior à escolhida para o "On Stage".
- 17. See See Rider [17/02/70 MS]: "O que vamos tocar, 'See See...', o que?". Um fã pede "Funny How Time Slips Away", mas Elvis canta apenas uma linha, dizendo "só sei essa parte". Depois de um false start, ele se dirige à plateia: "Estamos fazendo isso porque... queremos fazer nossas bocas funcionar, na verdade. Não, estamos gravando um álbum ao vivo e eu tenho que cantar algumas músicas que não estão no show, então, se nós errarmos, teremos que voltar e fazer de novo, nos desculpem por isso. Olhem para a guitarra, o cinto..." Mais dois false starts são necessários até que a música realmente inicie na quarta tentativa. James Burton e os backing vocals brilham aqui, mas o final é uma confusão generalizada que leva Elvis a admitir: "Não foi muito bom, mas nós fomos até o fim, sabe..."
- 18. Proud Mary [19/02/70 DS]: Uma versão mais crua do que a usada em "On Stage", é uma verdadeira gema. O baixo de Jerry Scheff é particularmente a estrela dessa versão, com a bateria de Lanning complementando a batida.
- 19. The Wonder of You [18/02/70 DS]: Esta é a mesma rendição presente no CD "Elvis 30 #1s" de 2002, com backing vocals cantando fora da nota certa e tudo mais. O mix é um pouco diferente e o fade entra alguns segundos antes na finalização, talvez uma edição premeditada de Ernst Jorgensen para mostrar à RCA como o Master deveria ter sido configurado.
- 20. Release Me [18/02/70, ensaio]: As três faixas finais do CD são as mesmas, em termos de edição, duração e mixagem, que haviam sido lançadas no box "Platinum: A Life In Music". É interessante ouvir o processo de aprendizagem da banda e backing vocals, enquanto Elvis dá alguns toques vocais a eles.
- 21. See See Rider [18/02/70, ensaio]: Um ensaio já bastante próximo ao que ouviríamos no palco.
- 22. The Wonder of You [18/02/70, ensaio]: Elvis canta e mostra aos backing vocals exatamente onde ele quer que suas vozes entrem ao mesmo tempo.
Polk Salad Annie é o trigésimo sexto CD da FTD. Ele contém o show completo de 15 de fevereiro de 1970 MS e trechos de apresentações e ensaios dos dias 17, 18 e 19 do mesmo mês e ano. O CD está atualmente fora de catálogo na gravadora.
Quando Elvis retornou aos palcos em 31 de julho de 1969, o sucesso foi tão grande que chegou a ofuscar as comemorações da chegada do homem à Lua onze dias antes. A euforia tomou conta de Las Vegas de um jeito que não se via desde os primórdios da cidade, com hotéis superlotados, pessoas do mundo todo pela Sunset Strip e o International Hotel batendo recordes de reservas e venda de ingressos para um estabelecimento recém aberto. A recepção de Elvis foi mais positiva do que ele esperava e o nervosismo pelo "fracasso de 1956" na cidade logo se tornou entusiasmo para mais shows de sua parte e gravações por parte da RCA. Não à toa, "Elvis In Person at the International", LP que fez parte do álbum duplo "From Memphis to Vegas / From Vegas to Memphis", que continha também o disco "Back In Memphis", foi um campeão de vendas.
Elvis retornaria ao showroom do International cinco meses depois de sua primeira temporada, em 26 de janeiro de 1970, já com planos sólidos de gravar mais um LP ao vivo. Para obter somente o melhor do melhor, a RCA fez gravações desde a apresentação de abertura até o final da temporada, em 23 de fevereiro, capturando muitos momentos excelentes que, por uma razão ou outra, acabaram sendo deixados de fora do álbum para priorizar músicas já consolidadas. Com o tempo estas gravações foram se perdendo e ficou cada vez mais difícil recuperar as gemas escondidas nelas, mas graças à FTD agora temos a maior parte desses shows restaurada e em áudio multi-track magnífico. Um dos exemplos mais finos é este de 15 de fevereiro de 1970 MS.
Abaixo segue a resenha do conteúdo disponibilizado no CD.
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1. I Got a Woman [15/02/70 MS]: Devido a danos na fita, começamos a ouvir o show no fim de "I Got a Woman". Logo se percebe o som cheio de vida, com o piano à direita e as guitarras à esquerda e com a voz de Elvis magnificamente centralizada.
2. Long Tall Sally [15/02/70 MS]: Elvis exibe uma voz muito clara e preparada para o rock. A versão é curta, mas ótima. "Boa noite, senhoras e senhores! Bem vindos ao Flamingo!", brinca, citando o hotel em que seu amigo Tom Jones se apresentava. De fato, brincadeiras e trocadilhos com as letras das músicas não faltariam naquela noite. Enquanto Elvis limpa a garganta e bebe um pouco de água para aliviar a secura que o clima de Las Vegas traz às cordas vocais, as mulheres gritam e o fazem rir. "Cara, elas estão soltinhas hoje, isso é certo."
3. Don't Cry Daddy [15/02/70 MS]: Sem falar muito, Elvis leva ao início da música. A versão é excelente e o áudio maravilhosamente mixado traz Charlie Hodge fazendo a harmonia e o som das cordas na medida certa.
4. Hound Dog [15/02/70 MS]: "Gostaria de cantar algumas músicas que gravei há uns 35, 40 anos... Quando eu era um bebê, sabe? Tinha costeletinhas, uma guitarrinha, perninhas tremulantes... Eles me colocaram na TV e Ed Sullivan disse 'hmm, filho da mãe!'. E eu respondi, 'obrigado, Ed, obrigado!'". Enquanto explica a posição correta para cantar a música, "senão você se rasga todo", e solta gritos descoordenados, Elvis tem um insight: "Já pensou se algum desavisado passa por aí e me vê assim, encarando o chão feito um idiota?" A voz de Elvis está perfeita e contrasta lindamente com a bateria de Bobby Lanning (Ronnie Tutt não fora avisado para retornar nesta temporada) e a guitarra de James Burton.
5. Love Me Tender [15/02/70 MS]: "Então, lá pelo mesmo tempo eu gravei um filme, acho que foi em 1926, e a música-título era assim." Após alguns segundos de introdução, a música é cortada: "É assim que ela ia... Ladeira abaixo." O humor de Elvis está muito evidente nesta noite, o que é também mostrado nos trocadilhos que faz no início da música. Sob gritos, abraços e beijos, Elvis distribui lenços para as fãs ensandecidas.
1. I Got a Woman [15/02/70 MS]: Devido a danos na fita, começamos a ouvir o show no fim de "I Got a Woman". Logo se percebe o som cheio de vida, com o piano à direita e as guitarras à esquerda e com a voz de Elvis magnificamente centralizada.
2. Long Tall Sally [15/02/70 MS]: Elvis exibe uma voz muito clara e preparada para o rock. A versão é curta, mas ótima. "Boa noite, senhoras e senhores! Bem vindos ao Flamingo!", brinca, citando o hotel em que seu amigo Tom Jones se apresentava. De fato, brincadeiras e trocadilhos com as letras das músicas não faltariam naquela noite. Enquanto Elvis limpa a garganta e bebe um pouco de água para aliviar a secura que o clima de Las Vegas traz às cordas vocais, as mulheres gritam e o fazem rir. "Cara, elas estão soltinhas hoje, isso é certo."
3. Don't Cry Daddy [15/02/70 MS]: Sem falar muito, Elvis leva ao início da música. A versão é excelente e o áudio maravilhosamente mixado traz Charlie Hodge fazendo a harmonia e o som das cordas na medida certa.
4. Hound Dog [15/02/70 MS]: "Gostaria de cantar algumas músicas que gravei há uns 35, 40 anos... Quando eu era um bebê, sabe? Tinha costeletinhas, uma guitarrinha, perninhas tremulantes... Eles me colocaram na TV e Ed Sullivan disse 'hmm, filho da mãe!'. E eu respondi, 'obrigado, Ed, obrigado!'". Enquanto explica a posição correta para cantar a música, "senão você se rasga todo", e solta gritos descoordenados, Elvis tem um insight: "Já pensou se algum desavisado passa por aí e me vê assim, encarando o chão feito um idiota?" A voz de Elvis está perfeita e contrasta lindamente com a bateria de Bobby Lanning (Ronnie Tutt não fora avisado para retornar nesta temporada) e a guitarra de James Burton.
5. Love Me Tender [15/02/70 MS]: "Então, lá pelo mesmo tempo eu gravei um filme, acho que foi em 1926, e a música-título era assim." Após alguns segundos de introdução, a música é cortada: "É assim que ela ia... Ladeira abaixo." O humor de Elvis está muito evidente nesta noite, o que é também mostrado nos trocadilhos que faz no início da música. Sob gritos, abraços e beijos, Elvis distribui lenços para as fãs ensandecidas.
6. Kentucky Rain [15/02/70 MS]: "Tenho uma nova gravação, foi lançada semana passada. Espero que gostem." A rara rendição, ouvida aqui em áudio magnífico, é um presente para a alma, mesmo com Elvis tossindo e rindo durante ela. Após o fim da rendição, Elvis recebe um presente de dia dos namorados (que nos EUA ocorre em 14 de fevereiro) de uma fã e comenta que as garotas não estão brincando e "realmente querem dar uns amassos".
7. Let it Be Me [15/02/70 MS]: "Há uma bela canção que foi lançada há alguns anos por diversas pessoas... Não é minha música, mas gostaria de cantá-la para vocês." Elvis parece compensar pelas tossidas e risadas na música anterior, dando um ar de respeito à canção e interpretando-a com toda sua alma. É interessante notar que, apesar de ser lançada neste CD como uma raridade nunca antes ouvida, esta versão se assemelha muito com outra anterior, presente no LP "Elvis: A Legendary Performer, Volume 3" de 1978, com apenas pequenas diferenças na finalização, o que poderia apontar que a RCA fez um splice usando partes desta rendição.
8. I Can't Stop Loving You [15/02/70 MS]: Sem intervalo, Elvis vai diretamente ao clássico de Ray Charles. A versão é diferente das normalmente ouvidas em 1970, o que é bem vindo.
9. Walk a Mile In My Shoes [15/02/70 MS]: Magnificamente orquestrada, esta é uma versão mais longa e que começa sem a introdução falada. Elvis realmente parece gostar da canção e de sua mensagem.
10. In the Ghetto [15/02/70 MS]: Apesar de aparecer no CD como uma faixa separada, na verdade esta é a continuação do medley iniciado pela música anterior. A versão só é impedida de ser perfeita pela tossida que Elvis dá próximo ao final, mostrando que sua garganta realmente está incomodada pelo ar seco da cidade.
11. Sweet Caroline [15/02/70 MS]: "Um cara lançou um disco ano passado, e... É só isso." Por algum motivo, Elvis sempre era reticente ao se referir a Neil Diamond ou B. J. Thomas. Há alguns trocadilhos de cunho semi-sexual durante a canção, mas o que realmente chama a atenção aqui é a bateria de Bob Lanning e sua finalização espetacular.
12. Polk Salad Annie [15/02/70 MS]: Indo direto à música, Elvis faz a famosa introdução falada de forma um pouco diferente e o "chang-chang-ching-a-ling" usado na finalização é uma adição controversa. Elvis ri copiosamente enquanto James Burton, Jerry Scheff e Bob Lanning brilham na instrumentação, mas, no fim, a versão não é tão boa quanto a que ouviríamos no LP "On Stage".
- 13. Introduções [15/02/70 MS]: "Antes de fazer mais qualquer coisa gostaria de apresentar os membros do meu grupo, que têm feito um trabalho fantástico para mim. Charlie, gostaria de lhe apresentar o Jerry; James.... É isso. A próxima canção..." Depois da brincadeira e enquanto tenta limpar sua garganta, Elvis apresenta The Sweet Inspirations, The Imperials Quartet, "meu guitarrista favorito no piano" James Burton, John Wilkinson, Bob Lanning, Ed Graham, Jerry "Hot Fender Bass" Scheff, Glen Hardin, Charlie Hodge, Bobby Morris e sua orquestra.
- 14. Suspicious Minds [15/02/70 MS]: Ainda tossindo, Elvis inicia a rendição. Durante ela, sua voz falha e ocorrem algumas tossidas, risadas e troca de letras por parte do cantor. A guitarra de Burton e a bateria de Lanning são as estrelas dessa versão mediana.
- 15. Can't Help Falling In Love [15/02/70 MS]: "Obrigado, vocês são uma plateia fantástica." No fim do show, temos a oportunidade de ouvir todos da banda e orquestra trabalharem juntos.
- 16. Release Me [19/02/70 DS]: Esta é uma música tão nova no repertório que Elvis precisa explicar para a plateia que, às vezes, ele e a banda precisam "descobrir o que fazer, porque não sabemos realmente". Vocalmente, esta versão é superior à escolhida para o "On Stage".
- 17. See See Rider [17/02/70 MS]: "O que vamos tocar, 'See See...', o que?". Um fã pede "Funny How Time Slips Away", mas Elvis canta apenas uma linha, dizendo "só sei essa parte". Depois de um false start, ele se dirige à plateia: "Estamos fazendo isso porque... queremos fazer nossas bocas funcionar, na verdade. Não, estamos gravando um álbum ao vivo e eu tenho que cantar algumas músicas que não estão no show, então, se nós errarmos, teremos que voltar e fazer de novo, nos desculpem por isso. Olhem para a guitarra, o cinto..." Mais dois false starts são necessários até que a música realmente inicie na quarta tentativa. James Burton e os backing vocals brilham aqui, mas o final é uma confusão generalizada que leva Elvis a admitir: "Não foi muito bom, mas nós fomos até o fim, sabe..."
- 18. Proud Mary [19/02/70 DS]: Uma versão mais crua do que a usada em "On Stage", é uma verdadeira gema. O baixo de Jerry Scheff é particularmente a estrela dessa versão, com a bateria de Lanning complementando a batida.
- 19. The Wonder of You [18/02/70 DS]: Esta é a mesma rendição presente no CD "Elvis 30 #1s" de 2002, com backing vocals cantando fora da nota certa e tudo mais. O mix é um pouco diferente e o fade entra alguns segundos antes na finalização, talvez uma edição premeditada de Ernst Jorgensen para mostrar à RCA como o Master deveria ter sido configurado.
- 20. Release Me [18/02/70, ensaio]: As três faixas finais do CD são as mesmas, em termos de edição, duração e mixagem, que haviam sido lançadas no box "Platinum: A Life In Music". É interessante ouvir o processo de aprendizagem da banda e backing vocals, enquanto Elvis dá alguns toques vocais a eles.
- 21. See See Rider [18/02/70, ensaio]: Um ensaio já bastante próximo ao que ouviríamos no palco.
- 22. The Wonder of You [18/02/70, ensaio]: Elvis canta e mostra aos backing vocals exatamente onde ele quer que suas vozes entrem ao mesmo tempo.
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