The Jungle Room Sessions
Selo:
FTD [FTD 004] [74321 74931 2]
Formato:
CD
Número de faixas:
17
Duração:
72:00
Tipo de álbum:
Sessão de gravação
Vinculado a:
Discografia FTD
Ano:
2000
Gravação:
2 a 8 de fevereiro & 29 a 31 de outubro de 1976
Lançamento:
Abril de 2000
Singles:
---
The Jungle Room Sessions foi o quarto CD lançado pela gravadora Follow That Dream (FTD). Ele contém 16 dos melhores takes das canções gravadas na Jungle Room de Graceland durante as duas sessões de 1976 e a trilha rara de "Fire Down Below", canção para a qual Elvis nunca gravou vocais. O trabalho está atualmente fora de catálogo.
Desde 1972, Elvis vinha encontrando dificuldades para gravar em estúdio. O material não era bom o suficiente, as sessões eram corridas e extensas, e ele mesmo passava por um difícil período em sua vida pessoal. Naquele ano, Elvis gravaria apenas sete músicas.
Desde 1972, Elvis vinha encontrando dificuldades para gravar em estúdio. O material não era bom o suficiente, as sessões eram corridas e extensas, e ele mesmo passava por um difícil período em sua vida pessoal. Naquele ano, Elvis gravaria apenas sete músicas.
1973 não seria muito diferente. De fato, aparte do especial Aloha From Hawaii, o cantor participaria de somente 13 sessões de gravação. Não é novidade que seu divórcio mexeu com o psicológico e Elvis teria reações erráticas em diversos shows daquele ano e de 1974, no qual não gravou sequer uma única faixa nova.
1975 chegou e a RCA implorava por material novo, mas Elvis estava totalmente indiferente. Enquanto se preparava para a primeira temporada em Vegas daquele ano, que iniciaria em 18 de março por ele não estar se sentindo bem em janeiro e por ter sido internado devido a uma overdose de remédios receitados em fevereiro, Elvis foi convencido a entrar no estúdio em Hollywood para gravar pelo menos dez faixas para um novo disco. A gravadora enviou mais de 30 canções para avaliação, mas Elvis foi categórico em suas escolhas - foram gravadas somente 10, todas do estilo country.
Como nada era resolvido e sessões eram sempre recusadas, Felton Jarvis teve uma ideia que certamente funcionaria: Elvis sempre tivera vontade de ter seu próprio estúdio, então por que não construí-lo em Graceland? A mansão tinha uma sala especial, bastante escura e próxima à cozinha, onde Elvis e seus amigos podiam relaxar e que, por coincidência, tinha uma ótima acústica; conhecida como "The Den" ("A Toca"; "Jungle Room" foi um nome dado muito após a morte de Elvis), a área era perfeita para um estúdio e foi reformada para este uso durante a metade final de 1975.
O ambiente acabou por agradar o cantor, tendo acesso a tudo que necessitava e estando perto de sua família o tempo todo, e Elvis fez sua primeira sessão ali em 2 de fevereiro de 1976. Durante os próximos cinco dias foram gravadas 12 canções, sendo 10 usadas em "From Elvis Presley Boulevard, Memphis, Tennessee"; "Moody Blue" ficou como sobra para um próximo álbum e "America" foi perdida. Elvia ainda teria ensaiado ou até gravado "Feelings", do cantor e compositor brasileiro Morris Albert.
O sucesso do disco citado acima foi bem maior do que Elvis já estava acostumado, mas nem mesmo isso o animou a fazer mais sessões. Ele só retornaria à Jungle Room de 29 a 31 de outubro daquele ano - última ocasião em que gravou material novo - por insistência da RCA, que precisava de pelo menos mais nove músicas para o álbum que mais tarde seria intitulado "Moody Blue" e seria o último lançado durante sua vida.
Elvis acabou gravando apenas quatro canções por completo, e uma quinta, "Fire Down Below", de autoria de Jerry Scheff, teve uma trilha produzida, mas o cantor nunca colocou sua voz sobre ela. Sem muitas opções, a RCA juntou as cinco canções (incluindo "Moody Blue") a outras cinco faixas ao vivo para compor o disco derradeiro de sua carreira. Já a trilha de "Fire Down Below" só viria a público neste lançamento da FTD.
Abaixo segue resenha do material disponibilizado no CD.
Elvis acabou gravando apenas quatro canções por completo, e uma quinta, "Fire Down Below", de autoria de Jerry Scheff, teve uma trilha produzida, mas o cantor nunca colocou sua voz sobre ela. Sem muitas opções, a RCA juntou as cinco canções (incluindo "Moody Blue") a outras cinco faixas ao vivo para compor o disco derradeiro de sua carreira. Já a trilha de "Fire Down Below" só viria a público neste lançamento da FTD.
Abaixo segue resenha do material disponibilizado no CD.
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- 1. Bitter They Are, Harder They Fall (Alternate Takes 2-5): "Amigos, não me abandonem na primeira parte, ok?", Elvis diz a seus backing vocals logo no início como se estivesse inseguro. O take começa bem, mas Elvis perde a concentração quanto seu telefone toca. "Corta! Maldito telefone. Atirem ele na parede!", brinca. Seus cachorros começam a latir e isso desperta mais uma brincadeira: "Atirem nos cachorros e no telefone! Esperem! Atirem no outro cachorro!". Depois de três interrupções, o take 5 finalmente sai completo.
- 2. She Thinks I Still Care (Alternate Takes 2 & 2A): Depois de um breve recomeço, a harmonia dos backing vocals leva a um take maravilhoso, mas Elvis parece não estar ainda muito acostumado com as notas que a canção exige. De qualquer forma, uma versão que poderia muito bem ser lançada.
- 3. The Last Farewell (Alternate Take 2): O bom humor de todos na sessão sinaliza que Elvis está em um dia bom e que com certeza qualquer canção gravada seria totalmente mágica. O take é muito bom, apesar de pequenas falhas facilmente esquecíveis.
- 4. Solitaire (Alternate Take 3): O sucesso de Neil Sedaka em 1975 ganha nova roupagem com Elvis e a canção soa mais profunda e triste do que naturalmente é. Em um momento em que o cantor estava revendo sua vida e tentando esquecer a solidão que ser famoso lhe trazia, esta é uma das músicas mais autobiográficas que ele gravaria.
- 5. I'll Never Fall In Love Again (Alternate Take 5): A canção mais lembrada na voz de seu amigo Tom Jones, apesar de ter se tornado sucesso com Dionne Warwick, é outra que fala alto sobre os sentimentos de Elvis na época. É bastante claro que ele não brinca e põe todo seu coração neste take.
- 6. Moody Blue (Alternate Takes 3 & 7): A música que se tornaria o carro-chefe do último disco lançado em sua vida traz Elvis se perdendo em uma estrofe e tendo que recomeçá-la. "É a versão italiana", diz ele depois de emitir vários sons onomatopeicos. A retomada do take corre bem, mas Elvis parece ter perdido um pouco da excitação depois do erro e murmura algumas linhas.
- 7. For the Heart (Alternate Takes 2 & 3): Elvis gostava bastante desta canção, mas não era o suficiente para que ele desejasse fazer uma obra de arte dela logo nos primeiros takes. O take 3 é o início de um trabalho que teria seu Master somente no sexto.
- 8 . Hurt (Alternate Takes 3 & 3A): Outra música que Elvis interpreta com seriedade, apesar de errar sua entrada na primeira tentativa. Pouco antes, ele havia cantado o que chamara de "Take 69" durante os ensaios.
- 9. Danny Boy (Alternate Take 8): Elvis cantava a canção desde que se deu por gente pela primeira vez. Ela era ouvida todas as vezes que ele se reunia com os amigos para tocar e cantar, a exemplo das gravações caseiras dos anos 1959 e 1966. O cantor somente gravou sua própria versão nesta ocasião, e não antes por motivos desconhecidos, mas ela não é exatamente o que Elvis esperava, apesar de extremamente linda. O Rei do Rock desejava fazer um dueto com Sherrill Nielsen, mas o backing vocal não ficou sabendo desta intenção por causa da mania que o Coronel tinha de avisar sobre as sessões quando elas estavam à beira de começar.
- 10. Never Again (Alternate Take 11): Uma das amostras de como Elvis progredia take após take, a canção é bem executada e levaria ao Master no de número 14.
- 11. Love Coming Down (Alternate Take 2): Uma linda canção é executada em um lindo take. Não há muito o que se falar deste, mas Elvis ainda a acha "muito lenta" na finalização.
- 12. Blue Eyes Crying In the Rain (Alternate Take 2): Sempre confundida como "a última música que Elvis gravou" (quando, na verdade, esta é "He'll Have to Go"), é um take bastante comum e sem atrativos ou deméritos.
- 13. It's Easy For You (Alternate Take 1): Escrita por Andrew Lloyd Webber, criador da ópera moderna "O Fantasma da Ópera", especialmente para Elvis, a canção é trazida aqui em sua primeira tentativa de gravação e já encanta. Por ser uma letra extremamente pessoal naquele momento da vida de Elvis, ele a enche de emoção e qualidade vocal para conseguir um dos Masters mais rápidos de sua carreira - já no take 2. Com razão, Elvis diz logo no início do take: "Eu me deixo levar muito facilmente; sou um filho da mãe emotivo."
- 14. Way Down (Alternate Takes 2B & 2C - Undubbed Master): Elvis tinha vontade de incluir esta canção em suas apresentações e isso certamente seria bem vindo. A voz extremamente grave de JD traria um ingrediente que animaria a plateia e o Rei do Rock poderia se sentir mais à vontade com o estilo country. O take é completado com perfeição e vira o Undubbed Master.
- 15. Pledging My Love (Take 6 - Unedited Master): A guitarra de James Burton se pronuncia claramente no início do take. O entrosamento é sentido no ar e a harmonia entre vozes e instrumentos leva a crer que este seria um take vencedor se finalizado. Felizmente, ele é completado e se torna o Unedited Master.
- 16. He'll Have to Go (Take 2 - Rough Mix Master): Elvis já era familiarizado com esta que se tornaria a última canção trabalhada por ele em estúdio, mas não estava presente no momento da gravação do instrumental. Ele faz um trabalho rápido no take que se tornaria o Rough Mix Master e, posteriormente, o Master final, colocando sua voz sobre a trilha já na madrugada do dia 31 de outubro de 1976.
- 17. Fire Down Below (Take 14 - Master): Escrita por Jerry Scheff para Elvis, a trilha instrumental foi acabada em incríveis 14 takes, um número muito alto para faixas sem voz. Elvis, por algum motivo desconhecido, nunca colocou sua voz na trilha.
- 18. America the Beautiful: Esta faixa extra está escondida no fim da anterior e é o único trecho sobrevivente do Master original de estúdio (Take 2).
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The Jungle Room Sessions
Selo:
FTD [FTD 290] [506020 975004]
Formato:
LP duplo
Número de faixas:
26
Duração:
72:00
Tipo de álbum:
Sessão de gravação
Vinculado a:
Discografia FTD
Ano:
2009
Gravação:
2 a 8 de fevereiro / 29 a 31 de outubro de 1976
Lançamento:
Novembro de 2009
Singles:
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Procurando corrigir erros do CD original, como números errados dos takes, a FTD relançou o álbum em LP duplo com alguns extras.
No trabalho constam as seguintes faixas:
LP 1
LADO A
1. Moody Blue (Takes 7, 5)
2. Bitter They Are, Harder They Fall (Takes 3, 4, 5)
3. She Thinks I Still Care (Takes 1, 2)
4. Pledging My Love (Take 3)
5. The Last Farewell (Take 2)
LADO B
6. Hurt (Take 3)
7. Danny Boy (Take 8)
8. Love Coming Down (Take 3)
9. Never Again (Take 11)
10. For The Heart (Take 3)
11. Blue Eyes Crying In The Rain (Take 2)
12. I'll Never Fall In Love Again (Take 5)
LP 2
LADO A
1. Way Down (Take 2)
2. It's Easy For You (Take 1)
3. Pledging My Love (Unedited Master)
4. He'll Have To Go (Rough-Mix Master)
5. Moody Blue (Take 6)
6. Solitaire (Take 3)
LADO B
7. Love Coming Down (Take 4)
8. For The Heart (Take 1)
9. She Thinks I Still Care (Takes 3, 4)
10. Bitter They Are, Harder They Fall (Take 1)
11. Hurt (Take 5)
12. Danny Boy (Take 9)
13. Fire Down Below (Instrumental)
14. America the Beautiful (Closing Part Only)
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