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Revista Movie Mirror, setembro de 1978: "Fotos vazadas antes da morte de Elvis revelam: Elvis e Priscilla casaram novamente!" |
Quando passou a ser famoso em nível nacional, no ano de 1956, várias "associações de pais preocupados" tomaram providências para que "Presley seja impedido de corromper a juventude americana" sob alegação de que "seu rebolado efeminado e uso incontrolável de drogas" eram "prejudiciais aos frágeis hormônios dos adolescentes."
Um desses "pais preocupados", um ex-membro da inteligência do Exército, escreveu em 1956:
"Não estive no show de Elvis Presley na noite de ontem, em Memphis, mas enviei informantes ao local. Eles me passaram a imagem do mal que Presley faz à juventude. Em um dado momento, duas adolescentes apareceram exibindo autógrafos do cantor no abdômen e nas coxas. Sabemos muito bem que a partir dos 11 anos a sexualidade pode ser acordada facilmente por qualquer gesto ou ação, psicólogos e psiquiatras me garantiram isso. Também tenho relatos de que muitos fã-clubes do cantor fazem reuniões que acabam se transformando em grandes orgias. A partir desses testemunhos, eu diria que Presley é viciado em drogas e um pervertido, possivelmente agressor sexual."
Para Elvis, tornara-se normal ouvir, ver e ler tais absurdos já nos dois primeiros anos de sua carreira, principalmente quando se tratava de sua relação com Natalie Wood, que era reconhecidamente temperamental. Suas brigas e retornos eram a manchete das revistas de fofoca, que ainda demonizavam Elvis por seu estilo, até mesmo perguntando se o Diabo não o teria enviado para corromper a juventude.
Mas os "feitos sexuais" e histórias selvagens aumentaram assim que ele foi para o exército em 1958. Em menos de dois anos, Elvis havia "criado um verdadeiro harém na Europa", com dezenas de milhares de mulheres em sua cama e um escandaloso relacionamento com uma menina de 14 anos (Priscilla), que, inocentemente (???), estava em festas onde a maioria do público era adulto, masculino e rico.
Um desses "pais preocupados", um ex-membro da inteligência do Exército, escreveu em 1956:
"Não estive no show de Elvis Presley na noite de ontem, em Memphis, mas enviei informantes ao local. Eles me passaram a imagem do mal que Presley faz à juventude. Em um dado momento, duas adolescentes apareceram exibindo autógrafos do cantor no abdômen e nas coxas. Sabemos muito bem que a partir dos 11 anos a sexualidade pode ser acordada facilmente por qualquer gesto ou ação, psicólogos e psiquiatras me garantiram isso. Também tenho relatos de que muitos fã-clubes do cantor fazem reuniões que acabam se transformando em grandes orgias. A partir desses testemunhos, eu diria que Presley é viciado em drogas e um pervertido, possivelmente agressor sexual."
Para Elvis, tornara-se normal ouvir, ver e ler tais absurdos já nos dois primeiros anos de sua carreira, principalmente quando se tratava de sua relação com Natalie Wood, que era reconhecidamente temperamental. Suas brigas e retornos eram a manchete das revistas de fofoca, que ainda demonizavam Elvis por seu estilo, até mesmo perguntando se o Diabo não o teria enviado para corromper a juventude.
Mas os "feitos sexuais" e histórias selvagens aumentaram assim que ele foi para o exército em 1958. Em menos de dois anos, Elvis havia "criado um verdadeiro harém na Europa", com dezenas de milhares de mulheres em sua cama e um escandaloso relacionamento com uma menina de 14 anos (Priscilla), que, inocentemente (???), estava em festas onde a maioria do público era adulto, masculino e rico.
Em dado momento, algumas publicações chegaram a fazer concursos no nome do cantor, onde ofereciam uma noite de sexo com Elvis para a vencedora. As revistas da época de seu retorno aos EUA ainda investiam em matérias difamatórias e que apostavam na insegurança de Elvis quanto a sua popularidade.
Uma delas, a Top Secret, que se dizia especializada em desenterrar verdades sórdidas sobre as estrelas, até mesmo chegou a veicular uma edição contando que Elvis roubou Juliet Prowse, sua co-estrela em "G.I. Blues" (1960), de ninguém menos que Frank Sinatra.
Nos anos 1960, a história se repetiria. Nas colunas das revistas, todas as estrelas que contracenaram com ele, em papéis principais ou não, acabaram em sua cama. A antipatia velada de Joan Blackman, co-estrela em "Blue Hawaii" (1961) e "Kid Galahad" (1962), rendeu manchetes por muitos anos, até mesmo na década de 1970. Em novembro de 1977, a revista Midnight Globe lançou matéria onde descrevia o romance secreto de ambos por dois anos e por que Blackman finalmente teria rechaçado os avanços de Elvis, que, na época do fim do romance, meados de 1963, estava já em relacionamento sério com Priscilla.
Embora dissessem ser contra a maneira transviada com que Elvis queria "doutrinar" a juventude, todas essas revistas sempre estavam focadas nele e no que acontecia a seu redor, mesmo que suas manchetes tivessem apenas meias verdades ou, às vezes, nenhuma.
Embora dissessem ser contra a maneira transviada com que Elvis queria "doutrinar" a juventude, todas essas revistas sempre estavam focadas nele e no que acontecia a seu redor, mesmo que suas manchetes tivessem apenas meias verdades ou, às vezes, nenhuma.
Grandes e consolidadas atrizes, como Barbara Eden (Flaming Star, 1960), Hope Lange (Wild In the Country, 1961); atrizes menores, como Stella Stevens (Girls! Girls! Girls!, 1962), Irene Tsu e Marianna Hill (Paradise Hawaiian Style, 1966) - nessas revistas, ninguém era páreo para o charme de Elvis. Até mesmo Dodie Marshall (Easy Come Easy Go, 1967), que não estava nem aí para Hollywood - ou Elvis, para todos os efeitos - tinha "caído em seus encantos". Eram histórias sórdidas atrás de histórias sórdidas.
Mas é claro que as maiores fofocas surgiram quando Elvis trabalhou com a "Elvis feminina", Ann-Margret (Viva Las Vegas, 1964).
Mas é claro que as maiores fofocas surgiram quando Elvis trabalhou com a "Elvis feminina", Ann-Margret (Viva Las Vegas, 1964).
A atração de um pelo outro foi clara e instantânea, isso a história não nega - nem Ann. Porém, ambos sabiam que aquele romance duraria pouco, provavelmente somente o tempo em que estivessem gravando o filme e, quem sabe, uma ocasião ou outra logo depois. É claro que a ira visível do Coronel e o fato de Priscilla passar a ser fotografada de roupas e óculos escuros pelas ruas contribuiu significativamente para que as revistas de fofocas criassem material suficiente para publicações sem fim sobre isso e o "affair".
Os anos se passaram, Joan Freeman (Roustabout, 1964), Shelley Fabares (Girl Happy, 1965, Spinout, 1966 e Clambake, 1967), Julie Adams (Tickle Me, 1965), Mary Ann Mobley (Harum Scarum, 1965), Sue Ane Langdon (Frankie and Johnny, 1966) e Anette Day (Double Trouble, 1967) haviam sido "seduzidas pelo incontrolável Elvis Presley". Em parte, esses factoides foram alguns dos maiores motivos que levaram o Coronel a obrigar Elvis a se casar com Priscilla.
Os anos se passaram, Joan Freeman (Roustabout, 1964), Shelley Fabares (Girl Happy, 1965, Spinout, 1966 e Clambake, 1967), Julie Adams (Tickle Me, 1965), Mary Ann Mobley (Harum Scarum, 1965), Sue Ane Langdon (Frankie and Johnny, 1966) e Anette Day (Double Trouble, 1967) haviam sido "seduzidas pelo incontrolável Elvis Presley". Em parte, esses factoides foram alguns dos maiores motivos que levaram o Coronel a obrigar Elvis a se casar com Priscilla.
Em 1º de maio de 1967, uma rápida cerimônia em Vegas consolidou o casamento de Elvis e sua "noiva adolescente" Priscilla. O plano do Coronel, acalmar as coisas com o casamento, acabou saindo pela culatra e as revistas de fofoca não perdoaram. Aquilo tinha que ter um motivo que não fosse simplesmente amor - e, na verdade, tinha.
Quando Lisa Marie nasceu, em 1º de fevereiro de 1968, exatamente no dia em que o casamento de Elvis e Priscilla completava nove meses, as revistas tiveram um click: "Claro! Eles se casaram porque Priscilla já estava grávida! É um escândalo! Vendam isso!" Apesar de toda a pompa de um factoide midiático como tal, talvez isso tenha um fundo de verdade - mas e daí?
Se antes de casado Elvis já era "o" garanhão, depois então ele se superava. Mesmo com Priscilla em Graceland definitivamente, a imprensa sempre via mulheres saindo da mansão em altas horas da madrugada e procurava tudo para tentar coloca-lo nas manchetes de seus tabloides.
Se antes de casado Elvis já era "o" garanhão, depois então ele se superava. Mesmo com Priscilla em Graceland definitivamente, a imprensa sempre via mulheres saindo da mansão em altas horas da madrugada e procurava tudo para tentar coloca-lo nas manchetes de seus tabloides.
Se não havia algo no momento, como seus "romances secretos" com Joan Blondell (Stay Away Joe, 1968), Ina Balin (Charro!, 1969) ou Mary Tyler Moore (Change of Habit, 1969), a imprensa acharia uma ex, uma criança que poderia ser dele, uma agressão, uma loucura. De fato, quando Elvis caiu e sofreu uma concussão enquanto filmava "Clambake", foi a primeira vez que a mídia falou em sua morte. Em 1971, algumas revistas reviram o caso e chegaram a falar de uma corrida ao hospital para ressuscitá-lo - a qual nunca aconteceu.
De 1968 a 1970 os tabloides abandonaram essas "garotas secundárias" e deram um tempo para Ann-Margret, passando a se concentrar no alvo do momento: Nancy Sinatra. Sendo filha de quem era, o alegado "chefão da Máfia e cantor nas horas vagas Frank Sinatra" (segundo essas próprias revistas), ela era uma adição interessante às sórdidas histórias midiáticas.
De 1968 a 1970 os tabloides abandonaram essas "garotas secundárias" e deram um tempo para Ann-Margret, passando a se concentrar no alvo do momento: Nancy Sinatra. Sendo filha de quem era, o alegado "chefão da Máfia e cantor nas horas vagas Frank Sinatra" (segundo essas próprias revistas), ela era uma adição interessante às sórdidas histórias midiáticas.
De repente, Elvis e Nancy estavam tendo um caso; Frank Sinatra estava furioso; Priscilla queria o divórcio! A mídia inventava seguindo a onda do que criava. Priscilla, é claro, acreditou em alguns desses tabloides, pois todos sabem da grande briga que teve com Elvis e da má vontade que demonstrou, além de visível ciúmes, ao acompanhá-lo a shows de Nancy em Vegas em 1969 e 1970.
O "escândalo" com Nancy não funcionou para as revistas, então elas voltaram-se ao antigo caso de Ann-Margret e deram um jeito de relacioná-la com Frank Sinatra, para ver se a coisa pegava fogo.
O "escândalo" com Nancy não funcionou para as revistas, então elas voltaram-se ao antigo caso de Ann-Margret e deram um jeito de relacioná-la com Frank Sinatra, para ver se a coisa pegava fogo.
Durante o ano de 1970, as principais revistas de fofocas deram ênfase ao boato de como Elvis teria roubado Ann de Frank Sinatra em 1964 e como isso teria deixado a relação tensa entre ambos cantores. "Fato" esse desmentido por um acontecimento em 1970, que por não ter sido divulgado acabou colaborando para tais rumores.
Acontece que Sinatra pediu pessoalmente a Elvis que gravasse "My Way" para ajudar a promovê-la nos EUA, uma vez que seu sucesso maior se deu na Europa. Elvis atendeu o pedido do amigo e gravou sua versão em 10 de junho de 1971, mas infelizmente ela nunca seria lançada em sua vida (viria a público somente em 1995).
Além disso, as revistas viam no horizonte mais uma chance de difamação ao comprarem e divulgarem a história de um suposto filho de Elvis com uma de suas amantes.
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Capa da revista Cinema Scene, de novembro de 1970 |
Mas se houve uma época em que as revistas de fofocas foram extremamente maldosas com Elvis e diversos outros artistas, essa foi a década de 1970. Elvis foi capa praticamente todos os meses naquela década, principalmente por surgirem fatos e boatos vindos dos próprios funcionários de Graceland, membros da Máfia de Memphis e de seus parentes.
Acusações de que ele tinha ações judiciais de reconhecimento de paternidade recheavam as páginas dos tabloides. Acidentes, idas a hospitais, overdoses, necessidade de ressuscitação, eram as manchetes - todas sem um fundo sequer de verdade.
Acusações de que ele tinha ações judiciais de reconhecimento de paternidade recheavam as páginas dos tabloides. Acidentes, idas a hospitais, overdoses, necessidade de ressuscitação, eram as manchetes - todas sem um fundo sequer de verdade.
Em janeiro de 1971 as revistas já anunciavam seu divórcio como certo, devido aos boatos que criavam. Quando ele foi fotografado levando sua secretária adolescente para casa, Mary Kathleen Selph, em 30 de junho de 1972, nas ruas de Memphis, ela foi automaticamente elevada ao status de sua amante. O fato de ela ter morrido em um acidente de carro cerca de um mês depois fez com que conspirações mirabolantes fossem criadas.
Elvis e Priscilla terminaram em dezembro de 1971 e se separaram extraoficialmente em julho de 1972, momento a partir do qual eles passaram a não serem mais vistos juntos, exatamente quando Mary Kathleen morria - "quem teria encomendado?", perguntavam os tabloides.
Em outubro de 1972 as revistas de fofocas já estavam sabendo do iminente divórcio de Elvis e Priscilla, através de funcionários de Graceland, e começaram a criar em torno disso. Alguns jornalistas conseguiram fotografar Priscilla beijando um homem (provavelmente Mike Stone) e isso foi adicionado ao rol de fatores de por que o casamento estaria no fim. As acusações das revistas variavam desde processos de paternidade a uso abusivo de drogas por parte de Elvis e sua forma de tratar a esposa, dada como "violenta e agressiva" nessas publicações. Daí para a frente, o cenário já estava montado para as histórias mais patéticas e mirabolantes.
Antes mesmo da oficialização do divórcio, algumas revistas já apresentavam Linda Thompson como sua nova namorada - e de fato era - e madrasta de Lisa. Publicações deram o casamento deles como certo assim que o divórcio saísse, em 9 de outubro de 1973.
Em outubro de 1972 as revistas de fofocas já estavam sabendo do iminente divórcio de Elvis e Priscilla, através de funcionários de Graceland, e começaram a criar em torno disso. Alguns jornalistas conseguiram fotografar Priscilla beijando um homem (provavelmente Mike Stone) e isso foi adicionado ao rol de fatores de por que o casamento estaria no fim. As acusações das revistas variavam desde processos de paternidade a uso abusivo de drogas por parte de Elvis e sua forma de tratar a esposa, dada como "violenta e agressiva" nessas publicações. Daí para a frente, o cenário já estava montado para as histórias mais patéticas e mirabolantes.
Antes mesmo da oficialização do divórcio, algumas revistas já apresentavam Linda Thompson como sua nova namorada - e de fato era - e madrasta de Lisa. Publicações deram o casamento deles como certo assim que o divórcio saísse, em 9 de outubro de 1973.
Lisa, por outro lado, teve sua sorte mudada em julho daquele ano. A revista Movie Life publicou que, com a separação dos pais e sem um acordo sobre quem ficaria com sua guarda, a filha de Elvis iria para adoção. Isso enfureceu o cantor, que chegou a protestar em shows, mas sua ira acabou sendo vendida pelas revistas como "tentativa de cercear o direito de compartilhamento de informação pública".
De 1974 a 1977, as revistas de fofocas pareceram estar interessadas em casar Elvis com todas as mulheres possíveis ou em sua morte - o que vendesse mais. Em março de 1974, Linda Thompson já havia até preparado seu enxoval e os detalhes da festa, segundo algumas publicações; outros tabloides preferiram dizer que não era ela a sortuda, mas sim uma "garota desconhecida que somente nós sabemos quem é!". Diferentes revistas ainda investiram em um sórdido acontecimento que teria ocorrido em torno do show lendário de 20 de março de 1974 em Memphis, uma suposta overdose com necessidade de ressuscitação - a terceira vez que isso era notícia, todas falsas.
Em setembro do mesmo ano, o novo escândalo ao redor de Elvis era o boato de que ele teria abandonado Linda e prometido se casar com Elizabeth Taylor; famosa por seus inúmeros casamentos, a atriz havia recém e se divorciado do ator Richard Burton, com quem reataria no ano seguinte e novamente se divorciaria, dessa vez definitivamente, em 1976.
Em setembro do mesmo ano, o novo escândalo ao redor de Elvis era o boato de que ele teria abandonado Linda e prometido se casar com Elizabeth Taylor; famosa por seus inúmeros casamentos, a atriz havia recém e se divorciado do ator Richard Burton, com quem reataria no ano seguinte e novamente se divorciaria, dessa vez definitivamente, em 1976.
Se Liz já não era uma opção, as revistas exageravam ainda mais. Para explicar por que Elvis havia aparecido repentinamente com Sheila Ryan em setembro de 1974, eles inventaram, em abril de 1975, que Linda estava de coração partido por ter descoberto um escândalo sexual envolvendo Elvis, onde uma adolescente teria se machucado gravemente ao tentar fazer sexo com ele de uma maneira não convencional.
Mais casamentos mirabolantes se seguiram nos tabloides de 1976. O simples término da relação de Cher e seu primeiro marido, Sonny, em 1975 foi suficiente para gerar o boato de que ela iria se casar com Elvis. De fato, essa farsa foi mantida por muitas revistas até 1979, quando uma publicação disse ter provas de que ele e Cher foram amantes por sete anos.
Mais casamentos mirabolantes se seguiram nos tabloides de 1976. O simples término da relação de Cher e seu primeiro marido, Sonny, em 1975 foi suficiente para gerar o boato de que ela iria se casar com Elvis. De fato, essa farsa foi mantida por muitas revistas até 1979, quando uma publicação disse ter provas de que ele e Cher foram amantes por sete anos.
Mas em setembro de 1976 os tabloides encontraram uma concorrente para Cher, quando publicaram que alguém próximo de Elvis havia confessado que ele se casaria com a atriz Cybill Shepherd, que era relativamente iniciante na época.
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Capas de 1974 a 1980 com os "muitos escândalos sexuais" e casamentos de Elvis |
De 1977 a 1980, as revistas de fofocas se concentraram em divulgar boatos tão infundados quanto alguns presentes no livro "Elvis: What Happened?". Nesse ponto, Elvis já havia morrido sete vezes - contando com a real -, tido dez filhos fora do casamento, casado vinte e tantas vezes e o mais mirabolante "fato" de todos: tinha um clone! O artigo foi lançado, por incrível que pareça, pela revista Official UFO, que até então era uma respeitada publicação ufológica, em setembro de 1978 e até mesmo uma foto do tal clone foi adicionada à capa da mesma.
Através de "arquivos confiáveis nunca revelados", as revistas de fofocas se concentraram neste período de três anos em contar como Elvis e Priscilla haviam se casado novamente em 1977 por dois motivos: a felicidade de Lisa e um novo bebê, o qual foi mantido longe do conhecimento da mídia pelo casal - mesmo com tantas "histórias verdadeiras" que ela descobria - e por isso Priscilla não teria aparecido em público com Elvis por algum tempo.
Através de "arquivos confiáveis nunca revelados", as revistas de fofocas se concentraram neste período de três anos em contar como Elvis e Priscilla haviam se casado novamente em 1977 por dois motivos: a felicidade de Lisa e um novo bebê, o qual foi mantido longe do conhecimento da mídia pelo casal - mesmo com tantas "histórias verdadeiras" que ela descobria - e por isso Priscilla não teria aparecido em público com Elvis por algum tempo.
Em 1979, um tabloide publicou uma carta que dizia ter sido escrita por Elvis alguns dias antes de sua morte, onde revelava os planos de sua reconciliação. Isso com certeza alegraria alguns fãs que não eram cientes dos fatos reais - e alguns não são até hoje - e do temperamento de Elvis. Por mais que quisesse, o orgulho sulista em suas veias o impediria de voltar atrás e aceitar viver com a mulher que o havia machucado mais do que tudo no mundo.
ELAS SÃO TODAS UM LIXO!
Como visto acima, Elvis era alvo de muitas fofocas e boatos difamadores em sua vida. Obviamente não era somente ele o alvo desses tabloides sensacionalistas, mas o cantor sempre estava presente de uma forma ou de outra. Viver assim, fugindo de afirmações falsas e sem poder dar explicações satisfatórias ao público era - e é - a vida de muitos artistas. Sendo uma pessoa carregada de emoções, isso deve ter sido extremamente difícil para Elvis, especialmente quando o caluniavam com golpes baixos e que envolviam as pessoas que mais amava.
Porém, na única vez em que teve coragem e se deu a liberdade de expressar o que sentia em relação a essas publicações, durante o show de encerramento da temporada de agosto/setembro de 1974 em Las Vegas, no dia 2 de setembro, Elvis deixou claro como aquilo o feria, como as fofocas de pessoas ligadas a ele ou próximas eram prejudiciais a sua saúde mental e relação com todos, e mandou um recado:
"Não se ofendam, senhoras e senhores, estou falando com outras pessoas... mas se eu ver ou ouvir quem disse isso de mim, vou quebrar seu maldito pescoço, seu filho da puta! Isso é perigoso, prejudica a mim, meu pai, minha filha, meu médico, prejudica minha interação com a banda e com o público... eu vou arrancar sua língua pela raiz!"
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Capas de 1976 a 1980, cobrindo o boato do novo casamento de Elvis e Priscilla; na última capa, o tal clone de Elvis que teria fugido de um laboratório secreto do governo |
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ELAS SÃO TODAS UM LIXO!
Como visto acima, Elvis era alvo de muitas fofocas e boatos difamadores em sua vida. Obviamente não era somente ele o alvo desses tabloides sensacionalistas, mas o cantor sempre estava presente de uma forma ou de outra. Viver assim, fugindo de afirmações falsas e sem poder dar explicações satisfatórias ao público era - e é - a vida de muitos artistas. Sendo uma pessoa carregada de emoções, isso deve ter sido extremamente difícil para Elvis, especialmente quando o caluniavam com golpes baixos e que envolviam as pessoas que mais amava.
Porém, na única vez em que teve coragem e se deu a liberdade de expressar o que sentia em relação a essas publicações, durante o show de encerramento da temporada de agosto/setembro de 1974 em Las Vegas, no dia 2 de setembro, Elvis deixou claro como aquilo o feria, como as fofocas de pessoas ligadas a ele ou próximas eram prejudiciais a sua saúde mental e relação com todos, e mandou um recado:
"Não se ofendam, senhoras e senhores, estou falando com outras pessoas... mas se eu ver ou ouvir quem disse isso de mim, vou quebrar seu maldito pescoço, seu filho da puta! Isso é perigoso, prejudica a mim, meu pai, minha filha, meu médico, prejudica minha interação com a banda e com o público... eu vou arrancar sua língua pela raiz!"
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Nós do EAP Index assinamos esse desabafo embaixo e reiteramos: Essas revistas de fofocas são todas um lixo!
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Texto original: EAP Index | http://www.eapindex.site
Pesquisa factual: Google
Fotos: Elvis InfoNet (aqui e aqui)
Pesquisa factual: Google
Fotos: Elvis InfoNet (aqui e aqui)
>> a re-disponibilização desta matéria só é permitida se mantidos os créditos e sem edições.<<
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