So High
Selo:
FTD [FTD 031] [82876 53368 2]
Formato:
CD
Número de faixas:
25
Duração:
69:00
Tipo de álbum:
Disco comum
Vinculado a:
Discografia FTD
Ano:
2003
Gravação:
25, 26 e 28 de maio; e 12 de junho de 1966 / 10 a 12 de setembro de 1967 / 15 a 17 de janeiro de 1968
Lançamento:
Dezembro de 2003
Singles:
---
Originalmente, as faixas deste CD foram gravadas durante as sessões que redefiniram Elvis através dos últimos dois anos antes de retornar aos palcos. Como o cantor estava desiludido com Hollywood e cada vez mais irritado com as músicas sem sentido com que era obrigado a trabalhar para as intermináveis trilhas sonoras lançadas uma atrás da outra, o Coronel e a RCA haviam decidido deixar que Elvis gravasse algumas músicas de seu gosto no intuito de acalmar o artista e daí surgiram alguns dos melhores momentos de sua discografia.
Entre 25 e 28 de maio de 1966, Elvis trabalhou nas músicas para o LP Gospel "How Great Thou Art". Durante as sessões para o disco, surgiram oportunidades de encaixar faixas de outros estilos e o cantor não perdeu tempo. Logo no primeiro dia, "Down In the Alley" e "Tomorrow Is a Long Time" encerraram a sessão; elas seriam adicionadas como faixas extras no LP de "Spinout", em novembro daquele ano. O dia 26 produziu a belíssima primeira versão de "Love Letters", lançada em single no mês seguinte, e a rara "Beyond the Reef", que só chegou aos ouvidos do público na caixa "Elvis Aron Presley", em 1980. A terceira e última sessão, no dia 28, produziu apenas duas canções: "Come What May", lado A do single que continha "Love Letters", e "Fools Fall In Love", vendido como lado B do single "Indescribable Blue" em janeiro de 1967.
Embora as sessões citadas acima tenham nos dado o LP "HowGreat Thou Art", foram os dias 10 e 11 de setembro de 1967 que produziram mais faixas avulsas que mostraram as mudanças musicas pelas quais Elvis estava passando. "Big Boss Man" e "You Don't Know Me" seriam lançadas em single cerca de quinze dias depois, enquanto "Guitar Man" , "Singing Tree" e "Just Call Me Lonesome" figurariam como faixas extras no LP de "Clambake", em outubro do mesmo ano; "Mine", a única faixa restante do dia 10, seria um dos extras do disco "Speedway", de maio de 1968. Do dia 11, "Hi-Heel Sneakers" seria vendida como o lado B do relançamento de "Guitar Man", dessa vez como single, em janeiro de 1968, enquanto "We Call On Him" e "You'll Never Walk Alone" seriam lançadas dois meses depois como singles.
Por último, as sessões de 15 a 17 de janeiro de 1968 já provavam que Elvis tinha mudado de estilo e procurava ser mais pop. Dessas sessões, "Stay Away" e "U.S. Male" foram lançadas em fevereiro do mesmo ano como singles, "Goin' Home" figuraria como extra no LP "Speedway" e "Too Much Monkey Business" seria lançada como uma das faixas do disco promocional de outubro de 1968 "Singer Presents Elvis Singing Flaming Star And Others", que seria revendido em março de 1969 como o primeiro disco de budget de Elvis pela RCA Camden, renomeado para "Elvis Sings Flaming Star".
Infelizmente, por desatenção ou puro desinteresse, a RCA não pensou em lançar essas faixas em LPs próprios, sem canções de trilhas sonoras, os quais certamente reavivariam a carreira de Elvis muito antes de seu retorno aos palcos. Ficou a cargo da FTD, quase 40 anos depois, criar uma apresentação que nos deixasse avaliar o que seria um disco oficial com estas músicas negligenciadas.
Abaixo segue a resenha do conteúdo disponibilizado no CD.
So High - Nashville Outtakes 1966-68 é o trigésimo primeiro CD da FTD. Ele contém 25 takes alternativos de canções gravados entre 1966 e 1968 no RCA Studio B em Nashville. O CD está atualmente fora de catálogo na gravadora.
Originalmente, as faixas deste CD foram gravadas durante as sessões que redefiniram Elvis através dos últimos dois anos antes de retornar aos palcos. Como o cantor estava desiludido com Hollywood e cada vez mais irritado com as músicas sem sentido com que era obrigado a trabalhar para as intermináveis trilhas sonoras lançadas uma atrás da outra, o Coronel e a RCA haviam decidido deixar que Elvis gravasse algumas músicas de seu gosto no intuito de acalmar o artista e daí surgiram alguns dos melhores momentos de sua discografia.
Entre 25 e 28 de maio de 1966, Elvis trabalhou nas músicas para o LP Gospel "How Great Thou Art". Durante as sessões para o disco, surgiram oportunidades de encaixar faixas de outros estilos e o cantor não perdeu tempo. Logo no primeiro dia, "Down In the Alley" e "Tomorrow Is a Long Time" encerraram a sessão; elas seriam adicionadas como faixas extras no LP de "Spinout", em novembro daquele ano. O dia 26 produziu a belíssima primeira versão de "Love Letters", lançada em single no mês seguinte, e a rara "Beyond the Reef", que só chegou aos ouvidos do público na caixa "Elvis Aron Presley", em 1980. A terceira e última sessão, no dia 28, produziu apenas duas canções: "Come What May", lado A do single que continha "Love Letters", e "Fools Fall In Love", vendido como lado B do single "Indescribable Blue" em janeiro de 1967.
Embora as sessões citadas acima tenham nos dado o LP "HowGreat Thou Art", foram os dias 10 e 11 de setembro de 1967 que produziram mais faixas avulsas que mostraram as mudanças musicas pelas quais Elvis estava passando. "Big Boss Man" e "You Don't Know Me" seriam lançadas em single cerca de quinze dias depois, enquanto "Guitar Man" , "Singing Tree" e "Just Call Me Lonesome" figurariam como faixas extras no LP de "Clambake", em outubro do mesmo ano; "Mine", a única faixa restante do dia 10, seria um dos extras do disco "Speedway", de maio de 1968. Do dia 11, "Hi-Heel Sneakers" seria vendida como o lado B do relançamento de "Guitar Man", dessa vez como single, em janeiro de 1968, enquanto "We Call On Him" e "You'll Never Walk Alone" seriam lançadas dois meses depois como singles.
Por último, as sessões de 15 a 17 de janeiro de 1968 já provavam que Elvis tinha mudado de estilo e procurava ser mais pop. Dessas sessões, "Stay Away" e "U.S. Male" foram lançadas em fevereiro do mesmo ano como singles, "Goin' Home" figuraria como extra no LP "Speedway" e "Too Much Monkey Business" seria lançada como uma das faixas do disco promocional de outubro de 1968 "Singer Presents Elvis Singing Flaming Star And Others", que seria revendido em março de 1969 como o primeiro disco de budget de Elvis pela RCA Camden, renomeado para "Elvis Sings Flaming Star".
Infelizmente, por desatenção ou puro desinteresse, a RCA não pensou em lançar essas faixas em LPs próprios, sem canções de trilhas sonoras, os quais certamente reavivariam a carreira de Elvis muito antes de seu retorno aos palcos. Ficou a cargo da FTD, quase 40 anos depois, criar uma apresentação que nos deixasse avaliar o que seria um disco oficial com estas músicas negligenciadas.
Abaixo segue a resenha do conteúdo disponibilizado no CD.
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- "Where Could I Go But to the Lord", gravada no final da sessão do dia 27 para 28 de maio de 1966, não aparece por ter somente um take completo, que, por consequência, se tornou o Master (Take 2).
- "Fools Fall In Love", que finalizou a sessão de 28 de maio de 1966, é omitida por ter somente um take alternativo (take 4, já lançado pela FTD à época) além do Master (Take 5).
- 1. Run On (Take 6): Lançado anteriormente em mono, aqui o take vem em estéreo e é fascinante. Além deste e do Master (Take 7), só existe outro take completo, o qual a FTD já havia lançado em "Easter Special". Quanto aos outtakes incompletos, é bem provável que eles nunca sejam lançados oficialmente. A única mudança significante para com a versão do Master é a linha adicional que Elvis canta no final.
- 2. Stand By Me (Take 2): Aqui temos uma confusão da FTD. As informações do CD dão conta de que este é o take 7, quando na verdade é o 2. Para piorar, a gravadora havia incluído o verdadeiro 7 em "Easter Special" e anunciado como sendo o take 2. Apesar de ser uma canção que toca o coração e este take ser mais do que perfeito, podemos ouvir Elvis virando as páginas de seu livreto com as letras logo no início, o que inutilizou a gravação. O take também é um pouco mais lento do que o Master (Take 11).
- 3. Down In the Alley (Take 6): São quatro horas da manhã do dia 26 de maio de 1966 e Elvis havia gravado faixas para "How Great Thou Art" desde as dez horas da noite passada. Como havia sido arranjado com o Coronel e a RCA, Elvis tinha o direito de gravar algumas canções não-trilha sonora de seu gosto e pela primeira vez ele podia se soltar e relaxar com um blues. Embora não tenha muitas diferenças para com o Master (Take 9), o sax de Boots Randolph aparece mais proeminente no mix, assim como a harmônica de Charlie McCoy, e o clássico final com o rufar de tambores não é usado.
- 4. Tomorrow Is a Long Time (Take 2): Às seis horas da manhã do dia 26 de maio de 1966 Elvis fecha a sessão com um dos sucessos de Bob Dylan. O novo mix apresentado aqui valoriza as guitarras e traz mais claridade aos vocais de Elvis, enquanto o take em si ainda soa como uma jam session apenas para descontrair e não é tão elaborado quanto o Master (Take 3) com overdubs. Às sete da manhã, Elvis parte para seu hotel.
- 5. Love Letters (Take 8): São dez da noite daquele mesmo dia e uma nova sessão inicia com a música que se tornaria um clássico. Não há muito o que se falar sobre o take, uma vez que ele é exatamente igual ao Master (Take 9).
- 6. So High (Take 1): Já entrando na madrugada do dia 27, Elvis começa a trabalhar em mais faixas para "How Great Thou Art". Como sempre, os primeiros takes não decepcionam e surpreendem. Felton Jarvis autoriza: "Deixem rolar!". O resultado é uma versão mais crua e mais lenta do que a do Master (Take 4), com todos batendo palmas e com uma verdadeira atmosfera das igrejas negras que Elvis tanto adorava.
- 7. By and By (Take 9): Quase nada diferente do Master (Take 10), traz Elvis quase rindo no último verso.
- 8. Somebody Bigger Than You and I (Take 11): Com uma nova sessão iniciada às 7 da noite do dia 27, Elvis começa a trabalhar uma das faixas Gospel que mais lhe trouxeram problemas. Onze takes depois, o cantor ainda encontrava dificuldades em atingir uma nota alta em particular. O Master seria construído unindo partes do Take 16 ao Take 6 WP, trabalhando mais tarde naquele dia.
- 9. Without Him (Take 1): Gospel era o refúgio de Elvis e aqui podemos ouvir que ele está muito leve e de bom humor logo no início. Não fosse por pequenos erros na letra e o rangido dos sapatos de Elvis em partes da gravação, este take poderia muito bem ter sido usado no lugar do Master (Take 12), que só se diferencia por ter um tempo mais rápido e um arranjo de bateria que só havia sido adicionado no take 8.
- 10. If the Lord Wasn't Walking By My Side (Take 6): Fechando as faixas gravadas em maio de 1966 temos um take pós-Master (Take 5) que é um verdadeiro presente. A sessão havia começado às 7 da noite do dia anterior, mas às 3 da manhã de 28 de maio de 1966 Elvis ainda estava empolgado com as faixas Gospel que gravava. Aqui podemos ouvi-lo estalando os dedos em várias partes e notamos a empolgação dos backing vocals.
- 11. Come What May (Take 2): Gravado logo no início da sessão do dia 28, às 7 da noite, este take é uma verdadeira gema rara por ser em estéreo. Até 2000 não haviam takes em estéreo dela e o único lançado até então havia sido o Master (Take 8) em "Long Lonely Highway" da FTD.
- 12. I'll Remember You (Vocal Overdub, Take 2): Em 12 de junho de 1966 Elvis retornou ao RCA Studio B para fazer overdubs. Aqui ele coloca sua voz na trilha gravada dois dias antes e cria uma versão encantadora, com a harmônica e a guitarra mais altas no mix. É uma pena que a RCA tenha feito uma edição tão ruim no Master (um splice dos take 3 e 1 dos overdubs) lançado como bônus em "Spinout".
- 13. Guitar Man (Take 9): Mais de um ano depois, em 10 de setembro de 1967, Elvis retorna ao Studio B e tem Jerry Reed, compositor da música em questão, tocando violão como convidado especial. O feel da gravação é de total diversão e de uma jam session, evidenciada pela forma com que Elvis espontaneamente adiciona parte da canção "What'd I Say", de Ray Charles, ao fim da gravação, embora Felton corte o take precocemente (ela aparece completa no take 10, no entanto). Em partes, o take soa melhor do que o Master (Take 12).
- 14. Mine (Take 4): A FTD recorre a um take já lançado em vários outros trabalhos. A razão disso é que, além deste, somente outros 4 possuem a voz de Elvis, todos incessantemente vendidos anteriormente. Como este foi o menos comercializado, a gravadora decidiu melhorar um pouco o áudio e o mix, deixando-o com um arranjo menos dramático e com a guitarra acústica mais presente do que o Master (obtido juntando o Take 1 do Vocal Overdub ao Take 21 do Instrumental Track).
- 15. Singing Tree (Remake, Takes 1 & 3): Assim como ocorrera com "Mine", Elvis precisou trabalhar muito nesta música para obter um resultado satisfatório. Como nenhum dos 13 takes da madrugada de 10 para 11 de setembro de 1967 eram passáveis, a solução foi colocar a voz de Elvis em overdub já no amanhecer do dia 12. Aqui, Elvis cantarola entre os versos, o que quase inutilizou o take. O Master seria obtido juntando o Take 5 do Vocal Overdub ao Take 13 do Instrumental Track.
- 16. Just Call Me Lonesome (Takes 3 & 4): Às quatro da manhã de 11 de setembro de 1967 Elvis inicia os trabalhos na última música daquela sessão, que havia começado às 6 da tarde do dia anterior. É interessante notar que este é outro take pós-Master (Take 1) e que o take soa quase totalmente diferente dele. Elvis está testando um novo arranjo, o qual funciona bem até que os músicos deslizem um pouco antes do último verso. Ambos takes eram inéditos até então.
- 17. Hi-Heel Sneakers (Take 5): É o início da sessão do dia 11 para 12 e Elvis está de muito bom humor, mesmo que seja apenas seis da tarde e os quatro primeiros takes tenham sido apenas false starts. Tanto o cantor quanto os músicos soam leves e descontraídos neste take, que era inédito até então, produzindo quase que uma jam session. Elvis bate palmas e cantarola junto com a banda por quase 5 minutos neste take quase perfeito, enquanto o Master (um corte do Take 7) seria editado para pobres 2 minutos e 47 segundos.
- 18. You Don't Know Me (Remake, Take 2): Outro take inédito à época, a tentativa de melhorar os trabalhos na música feitos no dia anterior traz resultados positivos. Mesmo assim, a RCA resolveu criar o Master usando um splice do take 1 com o último acorde do take 2.
- 19. We Call On Him (Take 2): Na noite de 11 de setembro de 1967 Elvis trabalharia em duas canções que se tornariam singles de sucesso menos de um ano depois. Esta, um Gospel bonito e subestimado, produziria 9 takes até que Elvis se satisfizesse e escolhesse o último como Master.
- 20. You'll Never Walk Alone (Take 1): Continuando a noite, Elvis grava um sucesso de 1945 que era relembrado mesmo mais de vinte anos depois. Tocando piano, o cantor faz com que a banda e os backing vocals trabalhem bastante para acompanhá-lo. Na metade do take, Elvis pára e recomeça a canção imediatamente e é esta segunda parte que seria usada em um splice com parte do take 8 para criar o Master ouvido no lado B do single de "We Call On Him".
- 21. Jam Session: Um momento de descontração que acontece entre takes de "Stay Away", já nas sessões de janeiro de 1968. Este yodel é intitulado "Muleskinner Blues".
- 22. Stay Away (Take 6): Lançado anteriormente em mono, aqui ouvimos o take em estéreo pela primeira vez. Aparte deste e do Master (Take 15), nenhum outro take completo havia sido lançado até então. É interessante ouvir Elvis batendo as mãos nas coxas em diversas partes.
- 23. U. S. Male (Take 11): Outro take em estéreo que só existia em mono até então. Elvis realmente se deixa levar pela canção e demonstra fascínio especial pelo chickin' pickin' que o compositor Jerry Reed faz em seu violão. Não à toa este seria o single de maior sucesso para Elvis em dois anos, alcançando a 28ª posição nas paradas.
- 24. Too Much Monkey Business (Takes 4 & 10): Trabalhando com Jerry Reed e Bob Moore na noite de 15 de janeiro de 1968, Elvis recria o sucesso de Chuck Berry. É refrescante e divertido ouvir Elvis brincar com os músicos antes do take 4 e comentar sobre algumas canções com Jerry Reed, além de rir e se divertir com os trocadilhos que faz com a letra, e depois entregar uma versão limpa e mais contundente do que o Master (Take 5) no take 10. Elvis definitivamente estava em outro mundo naquele dia!
- 25. Goin' Home (Take 29): Às cinco horas da manhã de 16 de janeiro de 1968 Elvis está no 29º take desta música e não há nada mais o que fazer para melhorá-la (o que ele já havia expressado no take 17). Mesmo assim, o Master seria o Take 30.
- 13. Guitar Man (Take 9): Mais de um ano depois, em 10 de setembro de 1967, Elvis retorna ao Studio B e tem Jerry Reed, compositor da música em questão, tocando violão como convidado especial. O feel da gravação é de total diversão e de uma jam session, evidenciada pela forma com que Elvis espontaneamente adiciona parte da canção "What'd I Say", de Ray Charles, ao fim da gravação, embora Felton corte o take precocemente (ela aparece completa no take 10, no entanto). Em partes, o take soa melhor do que o Master (Take 12).
- 14. Mine (Take 4): A FTD recorre a um take já lançado em vários outros trabalhos. A razão disso é que, além deste, somente outros 4 possuem a voz de Elvis, todos incessantemente vendidos anteriormente. Como este foi o menos comercializado, a gravadora decidiu melhorar um pouco o áudio e o mix, deixando-o com um arranjo menos dramático e com a guitarra acústica mais presente do que o Master (obtido juntando o Take 1 do Vocal Overdub ao Take 21 do Instrumental Track).
- 15. Singing Tree (Remake, Takes 1 & 3): Assim como ocorrera com "Mine", Elvis precisou trabalhar muito nesta música para obter um resultado satisfatório. Como nenhum dos 13 takes da madrugada de 10 para 11 de setembro de 1967 eram passáveis, a solução foi colocar a voz de Elvis em overdub já no amanhecer do dia 12. Aqui, Elvis cantarola entre os versos, o que quase inutilizou o take. O Master seria obtido juntando o Take 5 do Vocal Overdub ao Take 13 do Instrumental Track.
- 16. Just Call Me Lonesome (Takes 3 & 4): Às quatro da manhã de 11 de setembro de 1967 Elvis inicia os trabalhos na última música daquela sessão, que havia começado às 6 da tarde do dia anterior. É interessante notar que este é outro take pós-Master (Take 1) e que o take soa quase totalmente diferente dele. Elvis está testando um novo arranjo, o qual funciona bem até que os músicos deslizem um pouco antes do último verso. Ambos takes eram inéditos até então.
- 17. Hi-Heel Sneakers (Take 5): É o início da sessão do dia 11 para 12 e Elvis está de muito bom humor, mesmo que seja apenas seis da tarde e os quatro primeiros takes tenham sido apenas false starts. Tanto o cantor quanto os músicos soam leves e descontraídos neste take, que era inédito até então, produzindo quase que uma jam session. Elvis bate palmas e cantarola junto com a banda por quase 5 minutos neste take quase perfeito, enquanto o Master (um corte do Take 7) seria editado para pobres 2 minutos e 47 segundos.
- 18. You Don't Know Me (Remake, Take 2): Outro take inédito à época, a tentativa de melhorar os trabalhos na música feitos no dia anterior traz resultados positivos. Mesmo assim, a RCA resolveu criar o Master usando um splice do take 1 com o último acorde do take 2.
- 19. We Call On Him (Take 2): Na noite de 11 de setembro de 1967 Elvis trabalharia em duas canções que se tornariam singles de sucesso menos de um ano depois. Esta, um Gospel bonito e subestimado, produziria 9 takes até que Elvis se satisfizesse e escolhesse o último como Master.
- 20. You'll Never Walk Alone (Take 1): Continuando a noite, Elvis grava um sucesso de 1945 que era relembrado mesmo mais de vinte anos depois. Tocando piano, o cantor faz com que a banda e os backing vocals trabalhem bastante para acompanhá-lo. Na metade do take, Elvis pára e recomeça a canção imediatamente e é esta segunda parte que seria usada em um splice com parte do take 8 para criar o Master ouvido no lado B do single de "We Call On Him".
- 21. Jam Session: Um momento de descontração que acontece entre takes de "Stay Away", já nas sessões de janeiro de 1968. Este yodel é intitulado "Muleskinner Blues".
- 22. Stay Away (Take 6): Lançado anteriormente em mono, aqui ouvimos o take em estéreo pela primeira vez. Aparte deste e do Master (Take 15), nenhum outro take completo havia sido lançado até então. É interessante ouvir Elvis batendo as mãos nas coxas em diversas partes.
- 23. U. S. Male (Take 11): Outro take em estéreo que só existia em mono até então. Elvis realmente se deixa levar pela canção e demonstra fascínio especial pelo chickin' pickin' que o compositor Jerry Reed faz em seu violão. Não à toa este seria o single de maior sucesso para Elvis em dois anos, alcançando a 28ª posição nas paradas.
- 24. Too Much Monkey Business (Takes 4 & 10): Trabalhando com Jerry Reed e Bob Moore na noite de 15 de janeiro de 1968, Elvis recria o sucesso de Chuck Berry. É refrescante e divertido ouvir Elvis brincar com os músicos antes do take 4 e comentar sobre algumas canções com Jerry Reed, além de rir e se divertir com os trocadilhos que faz com a letra, e depois entregar uma versão limpa e mais contundente do que o Master (Take 5) no take 10. Elvis definitivamente estava em outro mundo naquele dia!
- 25. Goin' Home (Take 29): Às cinco horas da manhã de 16 de janeiro de 1968 Elvis está no 29º take desta música e não há nada mais o que fazer para melhorá-la (o que ele já havia expressado no take 17). Mesmo assim, o Master seria o Take 30.
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