6363 Sunset
Selo:
FTD [FTD 009] [74321 84214 2]
Formato:
CD
Número de faixas:
19
Duração:
58:30
Tipo de álbum:
Sessão de gravação / Ensaio
Vinculado a:
Discografia FTD
Ano:
2001
Gravação:
27 de março de 1972 a 13 de março de 1975
Lançamento:
Março de 2001
Singles:
---
6363 Sunset é o nono trabalho da gravadora FTD. Ele contém trechos de ensaios e takes alternativos gravados durante as sessões no estúdio da RCA em Hollywood nos anos de 1972 e 1975, muitos deles nunca antes lançados de forma oficial. O CD encontra-se atualmente fora de catálogo.
Quando Elvis voltou aos palcos em 1969, uma rotina de shows e gravações intermináveis começou. O cantor frequentemente se via dentro de um estúdio ou em cima do palco daquele ano até início de 1972, uma combinação nada saudável de trabalho ininterrupto, noites em claro e festas regadas a comes e bebes e mulheres.
Entre versões ao vivo e de estúdio, Elvis gravou mais músicas de 1969 a 1972 do que nos 15 anos anteriores. Essa rotina pesada passou a ter alto impacto em seu bem-estar e o cantor começou a ponderar se tudo aquilo era necessário. Sem falar do cansaço, as músicas escolhidas pela RCA raramente eram do agrado de Elvis - e isso também gerava um peso adicional a seu trabalho. Depois de uma extenuante e tediosa sessão em junho de 1971, o Rei do Rock decidiu que só entraria em estúdio novamente se estritamente necessário.
Aparte de 1959, quando estava servindo o exército na Alemanha, 1974 e 1977, anos em que Elvis não gravou uma faixa sequer, 1972 e 1975 foram os que menos viram o cantor em estúdio; foram apenas nove os dias - 5 em 1972 e o restante em 1975 - em que o Rei do Rock gravou alguma coisa nos anos citados. Como comparação, somente no ano de 1976, quando gravou na Jungle Room de Graceland, Elvis trabalhou por nove dias - seis deles em fevereiro e 3 em outubro.
Embora poucas, as 17 gravações de ambos os anos foram de qualidade muito superior às que Elvis estava acostumado a fazer em Hollywood. As músicas falavam, sem desvios, de amor, mágoa e sentimentos que o cantor estava vivenciando naqueles momentos, o que lhe permitia colocar um tom altamente realístico e triste em suas performances. Todas estas canções gravadas em 1972 e 1975 chegaram ao público, mas alguns takes alternativos permaneceram sem ver um lançamento oficial até este trabalho da FTD.
Abaixo segue a resenha do material disponibilizado no CD.
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Aparte de 1959, quando estava servindo o exército na Alemanha, 1974 e 1977, anos em que Elvis não gravou uma faixa sequer, 1972 e 1975 foram os que menos viram o cantor em estúdio; foram apenas nove os dias - 5 em 1972 e o restante em 1975 - em que o Rei do Rock gravou alguma coisa nos anos citados. Como comparação, somente no ano de 1976, quando gravou na Jungle Room de Graceland, Elvis trabalhou por nove dias - seis deles em fevereiro e 3 em outubro.
Embora poucas, as 17 gravações de ambos os anos foram de qualidade muito superior às que Elvis estava acostumado a fazer em Hollywood. As músicas falavam, sem desvios, de amor, mágoa e sentimentos que o cantor estava vivenciando naqueles momentos, o que lhe permitia colocar um tom altamente realístico e triste em suas performances. Todas estas canções gravadas em 1972 e 1975 chegaram ao público, mas alguns takes alternativos permaneceram sem ver um lançamento oficial até este trabalho da FTD.
Abaixo segue a resenha do material disponibilizado no CD.
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- 1. Always On My Mind (Take 3) [29/03/72]: O clássico do ano, que aludia diretamente aos fatos da vida de Elvis naquele momento, se tornaria um hit de sucesso extraordinário em seu lançamento como single em 31 de outubro de 1972, voltaria a aparecer no ano seguinte no disco de budget "Separate Ways" e ainda abriria o álbum "Always On My Mind" em 1985.
Neste take, Elvis tenta melhorar ainda mais o trabalho que tinha feito no Master (Take 1), mas uma obra tão perfeita só poderia ser igualada, porém não ultrapassada.
- 2. Burning Love (Take 2) [28/03/72]: Quando Elvis cantou esta canção ao vivo pela primeira vez, em Greensboro, North Carolina, no dia 14 de abril de 1972, o público simplesmente foi ao delírio. Era um som novo, uma balada rocker que levava o Rei do Rock a um novo patamar. Não foi à toa que seu single, lançado em 1 de agosto daquele ano, chegou ao nº 1 nas paradas e acabou sendo o carro-chefe do LP de budget "Burning Love and Hits From His Movies, Volume 2" no dia 9 do mês seguinte.
- 2. Burning Love (Take 2) [28/03/72]: Quando Elvis cantou esta canção ao vivo pela primeira vez, em Greensboro, North Carolina, no dia 14 de abril de 1972, o público simplesmente foi ao delírio. Era um som novo, uma balada rocker que levava o Rei do Rock a um novo patamar. Não foi à toa que seu single, lançado em 1 de agosto daquele ano, chegou ao nº 1 nas paradas e acabou sendo o carro-chefe do LP de budget "Burning Love and Hits From His Movies, Volume 2" no dia 9 do mês seguinte.
Aqui, em um take completo (embora por algum motivo a FTD tenha cortado os últimos 11 segundos), Elvis trabalha a música no intuito de chegar à perfeição e o Master seria obtido no Take 6.
- 3. For the Good Times (Take 3) [27/03/72]: Embora Elvis a tenha executado em diversos shows, a RCA nunca pareceu encontrar um lugar para ela em seus discos ou singles. Por esse motivo, ela permaneceu inédita até ser lançada no box "Walk a Mile In My Shoes - The Essential 70's Masters" em 12 de setembro de 1995.
- 3. For the Good Times (Take 3) [27/03/72]: Embora Elvis a tenha executado em diversos shows, a RCA nunca pareceu encontrar um lugar para ela em seus discos ou singles. Por esse motivo, ela permaneceu inédita até ser lançada no box "Walk a Mile In My Shoes - The Essential 70's Masters" em 12 de setembro de 1995.
A rendição nesse ponto da sessão já é bastante parecida com a que agora já estamos acostumados a ouvir no Master (Take 4).
- 4. Where Do I Go From Here (Take 6) [27/03/72]: Um exemplo de progressão no trabalho, este take é muito diferente do Master (Take 8) por dar ênfase a alguns instrumentos negligenciados nos anteriores e ser executado ligeiramente mais lento do que na versão lançada em 1973 no LP "Elvis (The Fool)".
- 5. Fool (Take 1) [28/03/72]: Faixa que abriria o álbum citado acima, é outro exemplo de autobiografia musical e, coincidentemente ou não, foi gravada no mesmo dia que "Burning Love", dando um grande contraste à sessão.
- 4. Where Do I Go From Here (Take 6) [27/03/72]: Um exemplo de progressão no trabalho, este take é muito diferente do Master (Take 8) por dar ênfase a alguns instrumentos negligenciados nos anteriores e ser executado ligeiramente mais lento do que na versão lançada em 1973 no LP "Elvis (The Fool)".
- 5. Fool (Take 1) [28/03/72]: Faixa que abriria o álbum citado acima, é outro exemplo de autobiografia musical e, coincidentemente ou não, foi gravada no mesmo dia que "Burning Love", dando um grande contraste à sessão.
Novamente a FTD corta 11 segundos do final do take, mas pode-se perceber que a canção já é uma obra de arte logo na primeira tentativa de gravação. O que prova isso é que o Master é o Take 2.
- 6. It's a Matter of Time (Take 4) [29/03/72]: Embora seja a quarta tentativa de gravar a canção, este é o primeiro take completo. Elvis canta bastante parecido com o que ouvimos no Master (Take 5) lançado como lado B do single "Burning Love" em 1 de agosto de 1972 e abrindo o lado B do LP de budget "Burning Love and Hits From His Movies, Volume 2" no dia 9 do mês seguinte.
- 7. See See Rider (Ensaio #2) [31/03/72]: No dia 31 de março de 1972, Elvis e sua banda fizeram um ensaio completo da setlist padrão para os shows que seriam gravados para o documentário "Elvis On Tour" durante a turnê nacional que se iniciaria em 5 de abril.
- 6. It's a Matter of Time (Take 4) [29/03/72]: Embora seja a quarta tentativa de gravar a canção, este é o primeiro take completo. Elvis canta bastante parecido com o que ouvimos no Master (Take 5) lançado como lado B do single "Burning Love" em 1 de agosto de 1972 e abrindo o lado B do LP de budget "Burning Love and Hits From His Movies, Volume 2" no dia 9 do mês seguinte.
- 7. See See Rider (Ensaio #2) [31/03/72]: No dia 31 de março de 1972, Elvis e sua banda fizeram um ensaio completo da setlist padrão para os shows que seriam gravados para o documentário "Elvis On Tour" durante a turnê nacional que se iniciaria em 5 de abril.
A canção, que era usada apenas há dois meses como abertura dos shows, mas que aparecera ocasionalmente no repertório desde 1970, tendo sido lançada pela primeira vez no LP "On Stage - February 1970" daquele mesmo ano, soa especialmente forte nesta segunda passagem.
- 8. Until It's Time For You to Go [31/03/72]: A canção que se tornaria bastante comum nas apresentações daquele ano ainda é uma adição relativamente nova neste ensaio, tendo chegado também em janeiro de 1972 ao repertório.
- 8. Until It's Time For You to Go [31/03/72]: A canção que se tornaria bastante comum nas apresentações daquele ano ainda é uma adição relativamente nova neste ensaio, tendo chegado também em janeiro de 1972 ao repertório.
A versão ensaiada é parecida com o Master de estúdio (Take 8), gravado em 18 de maio de 1971, que havia sido lançado em single em 4 de janeiro de 1972 e adicionada ao LP "Elvis Now" em fevereiro.
- 9. A Big Hunk O' Love (Ensaio #2) [31/03/72]: Gravada em 10 de junho de 1958, este que é um dos singles de maior sucesso de 1959, adicionado no mesmo ano à compilação "Elvis' Gold Records, Volume 2", também era novo na setlist e uma das que abririam o medley de hits dos anos 1950 nos shows durante os próximos dois anos.
- 10. All Shook Up [31/03/72]: Gravada em 12 de janeiro de 1957 e lançada em single em 22 de março do mesmo ano, sendo posteriormente adicionada à compilação "Elvis' Golden Records" de 1958, a canção já era executada ao vivo desde 1969 e foi usada como abertura dos shows da temporada de janeiro/fevereiro de 1970 em Vegas e da turnê de 27 de fevereiro a 1 de março daquele ano.
- 11. Heartbreak Hotel [31/03/72]: Continuando o medley dos anos 1950, Elvis rende a gravação de 10 de janeiro de 1956 que seria lançada em single no dia 23 daquele mesmo mês e teria seu próprio EP em 20 de abril. A canção foi consistentemente apresentada nos shows de 1969 a 1977.
- 12. Teddy Bear / Don't Be Cruel [31/03/72]: Gravada em 16 de janeiro de 1957, foi lançada como single em 11 de junho e como parte da trilha sonora de "Loving You" no dia 20 do mesmo mês e ano. Junto a "Don't Be Cruel", gravada em 2 de julho de 1956 e lançada em single e no EP "The Real Elvis" no dia 13 do mesmo mês e ano, ela tornou-se um dos medleys mais conhecidos e esperados pelos fãs nos shows desde 1970 até 1977. Ambas as canções apareceram também de forma individual e completa em diversas ocasiões.
- 13. Can't Help Falling in Love [31/03/72]: Gravada em 23 de março de 1961 e lançada no LP da trilha sonora de "Blue Hawaii" em 20 de outubro do mesmo ano, sendo redistribuída como single exatamente um mês depois, tornou-se um clássico que - com exceção de poucas ocasiões - anunciava o final dos shows de Elvis de 1969 a 1977.
- 14. Green, Green Grass of Home (Takes 2 & 3) [11/03/75]: De volta ao estúdio da RCA em Hollywood depois de 3 anos - e quase dois sem gravar - Elvis agora se concentra no country e em canções que gostaria de trabalhar ou que de uma forma ou outra fossem autobiográficas e representassem o momento que vivia.
- 9. A Big Hunk O' Love (Ensaio #2) [31/03/72]: Gravada em 10 de junho de 1958, este que é um dos singles de maior sucesso de 1959, adicionado no mesmo ano à compilação "Elvis' Gold Records, Volume 2", também era novo na setlist e uma das que abririam o medley de hits dos anos 1950 nos shows durante os próximos dois anos.
- 10. All Shook Up [31/03/72]: Gravada em 12 de janeiro de 1957 e lançada em single em 22 de março do mesmo ano, sendo posteriormente adicionada à compilação "Elvis' Golden Records" de 1958, a canção já era executada ao vivo desde 1969 e foi usada como abertura dos shows da temporada de janeiro/fevereiro de 1970 em Vegas e da turnê de 27 de fevereiro a 1 de março daquele ano.
- 11. Heartbreak Hotel [31/03/72]: Continuando o medley dos anos 1950, Elvis rende a gravação de 10 de janeiro de 1956 que seria lançada em single no dia 23 daquele mesmo mês e teria seu próprio EP em 20 de abril. A canção foi consistentemente apresentada nos shows de 1969 a 1977.
- 12. Teddy Bear / Don't Be Cruel [31/03/72]: Gravada em 16 de janeiro de 1957, foi lançada como single em 11 de junho e como parte da trilha sonora de "Loving You" no dia 20 do mesmo mês e ano. Junto a "Don't Be Cruel", gravada em 2 de julho de 1956 e lançada em single e no EP "The Real Elvis" no dia 13 do mesmo mês e ano, ela tornou-se um dos medleys mais conhecidos e esperados pelos fãs nos shows desde 1970 até 1977. Ambas as canções apareceram também de forma individual e completa em diversas ocasiões.
- 13. Can't Help Falling in Love [31/03/72]: Gravada em 23 de março de 1961 e lançada no LP da trilha sonora de "Blue Hawaii" em 20 de outubro do mesmo ano, sendo redistribuída como single exatamente um mês depois, tornou-se um clássico que - com exceção de poucas ocasiões - anunciava o final dos shows de Elvis de 1969 a 1977.
- 14. Green, Green Grass of Home (Takes 2 & 3) [11/03/75]: De volta ao estúdio da RCA em Hollywood depois de 3 anos - e quase dois sem gravar - Elvis agora se concentra no country e em canções que gostaria de trabalhar ou que de uma forma ou outra fossem autobiográficas e representassem o momento que vivia.
O sucesso de 1967 na voz de seu amigo Tom Jones era uma das canções que Elvis estava querendo gravar há algum tempo, mas era sempre impedido devido a suas outras obrigações contratuais. O Rei do Rock a rendeu ao vivo em 18 e 22 de março de 1975 em Las Vegas como uma demonstração de sua nova gravação, que acabou sendo adicionada ao final do LP "Today" em 1º de maio daquele ano sem fazer muito alarde.
O take 3 (o de número 2 é apenas um false start) já mostra as qualidades do Master (Take 5) e difere bastante do take 1.
- 15. Susan When She Tried (Takes 1 & 2) [11/03/75]: Um pequeno sucesso do The Statler Brothers em 1974, é rendida por Elvis quase da mesma forma.
- 15. Susan When She Tried (Takes 1 & 2) [11/03/75]: Um pequeno sucesso do The Statler Brothers em 1974, é rendida por Elvis quase da mesma forma.
Após cinco takes, três apenas com false starts, o Master, lançado no LP "Today", é obtido no sexto e demonstra o excelente trabalho de Elvis e sua banda.
- 16. And I Love You So (Take 1) [11/03/75]: Uma das canções mais significativas de todo o LP "Today" (aparte, claro, de "Pieces of My Life" e "Fairytale"), aparece aqui no início do processo que levaria ao Master no Take 5.
- 16. And I Love You So (Take 1) [11/03/75]: Uma das canções mais significativas de todo o LP "Today" (aparte, claro, de "Pieces of My Life" e "Fairytale"), aparece aqui no início do processo que levaria ao Master no Take 5.
Elvis canta diretamente para Sheila Ryan, anunciando: "Venha aqui, Sheila, deixe-me cantá-la para você." Sem os overdubs posteriores, a canção soa ainda mais poderosa e, talvez por esta sua força, Elvis a adicionaria em seus shows pelos próximos dois anos.
- 17. Bringin' It Back (Takes 2 & 3) [12/03/75]: Bem mais intimista que o Master (Take 4), este take destaca a voz de Elvis e seus backing vocals.
- 17. Bringin' It Back (Takes 2 & 3) [12/03/75]: Bem mais intimista que o Master (Take 4), este take destaca a voz de Elvis e seus backing vocals.
No início, Tony Brown erra as notas no piano e Elvis brinca: "Próximo pianista!" Embora tenha sido colocada como antepenúltima faixa do álbum "Today", ela não passou desapercebida (principalmente porque Elvis a tinha apresentado na voz do grupo Voice em alguns shows de 1974) e ganhou um single em 24 de setembro de 1975.
- 18. T-R-O-U-B-L-E (Take 1) [12/03/75]: Única canção rocker de todo o disco "Today", foi a que mais Elvis apreciou apesar da rapidez com que precisava pronunciar as palavras.
- 18. T-R-O-U-B-L-E (Take 1) [12/03/75]: Única canção rocker de todo o disco "Today", foi a que mais Elvis apreciou apesar da rapidez com que precisava pronunciar as palavras.
Além do Master (Take 4), este é o único take completo e difere bastante do que ouvimos no LP e no single que a trazia junto a "Mr. Songman" em 22 de março de 1975. O Rei do Rock a cantou em vários shows entre março e agosto daquele ano, mas a abandonou em favor de outras preferidas suas.
- 19. Shake a Hand (Take 2) [12/03/75]: Fechando o lado A do LP "Today", este R&B era um dos preferidos de Elvis à altura. Tanto o era que ele completou sem erros e com muita disposição os três takes que levaram ao Master no último deles.
- 19. Shake a Hand (Take 2) [12/03/75]: Fechando o lado A do LP "Today", este R&B era um dos preferidos de Elvis à altura. Tanto o era que ele completou sem erros e com muita disposição os três takes que levaram ao Master no último deles.
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