Harum Scarum
Selo:
FTD [FTD 029] [82876 53369 2]
Formato:
CD
Número de faixas:
25
Duração:
66:00
Tipo de álbum:
Trilha sonora
Vinculado a:
Discografia FTD; Harum Scarum, 1965
Ano:
2003
Gravação:
24 a 26 de fevereiro de 1965
Lançamento:
Novembro de 2003
Singles:
---
Originalmente, Harum Scarum foi o décimo nono filme e trabalho de trilha sonora, além de ser o 26º LP de Elvis pela RCA. Apesar de 1965 ter visto o lançamento de "Elvis For Everyone!", um álbum de estúdio com gravações abrangendo um período de dez anos que remonta às primeiras gravações de Presley para o Sun Studios, e um surpreendente sucesso mundial com single Gospel "Crying In The Chapel", gravada em 1960, o cantor estava de volta ao cansativo trabalho de fazer trilhas sonoras. Na realidade, devido às histórias repetidas dos filmes e a falta geral de foco nas tramas, quase qualquer música poderia ter sido espremida neles, incluindo velhos clássicos, assim como havia sido feito com "Tickle Me".
Para "Harum Scarum", onze músicas foram gravadas e nove foram usadas no filme. As duas restantes foram deixadas de lado na trama, mas lançadas no LP mesmo assim. Tal como acontecera com "Roustabout", não foram emitidos singles em conjunto com o álbum, mas publicações avulsas foram vendidas no mesmo período, como "Blue River", das sessões abortadas de maio de 1963, com "Tell Me Why", a última faixa ainda não lançada de 1957, no lado B - de 14 de dezembro de 1965. Em um sinal sinistro das coisas por vir, este single só chegou ao número 33 no Billboard Hot 100, tornando-se o de classificação mais baixa até então.
O filme e sua trilha sonora são amplamente considerados um dos pontos mais baixos da carreira de Elvis. Devido a isso, o LP não foi relançado por muito tempo. Em 2003, "Harum Scarum" foi finalmente reeditado pelo rótulo Follow That Dream em uma edição especial que continha as faixas do álbum original, juntamente com inúmeras tomadas alternativas.
Abaixo segue a resenha do conteúdo disponibilizado no CD.
Harum Scarum é o vigésimo nono CD da FTD. Ele contém o álbum original de 1965 remasterizado e outros 14 takes alternativos gravados entre 24 e 26 de fevereiro de 1965 no RCA Studio B em Nashville. O CD está atualmente fora de catálogo na gravadora.
Originalmente, Harum Scarum foi o décimo nono filme e trabalho de trilha sonora, além de ser o 26º LP de Elvis pela RCA. Apesar de 1965 ter visto o lançamento de "Elvis For Everyone!", um álbum de estúdio com gravações abrangendo um período de dez anos que remonta às primeiras gravações de Presley para o Sun Studios, e um surpreendente sucesso mundial com single Gospel "Crying In The Chapel", gravada em 1960, o cantor estava de volta ao cansativo trabalho de fazer trilhas sonoras. Na realidade, devido às histórias repetidas dos filmes e a falta geral de foco nas tramas, quase qualquer música poderia ter sido espremida neles, incluindo velhos clássicos, assim como havia sido feito com "Tickle Me".
Para "Harum Scarum", onze músicas foram gravadas e nove foram usadas no filme. As duas restantes foram deixadas de lado na trama, mas lançadas no LP mesmo assim. Tal como acontecera com "Roustabout", não foram emitidos singles em conjunto com o álbum, mas publicações avulsas foram vendidas no mesmo período, como "Blue River", das sessões abortadas de maio de 1963, com "Tell Me Why", a última faixa ainda não lançada de 1957, no lado B - de 14 de dezembro de 1965. Em um sinal sinistro das coisas por vir, este single só chegou ao número 33 no Billboard Hot 100, tornando-se o de classificação mais baixa até então.
O filme e sua trilha sonora são amplamente considerados um dos pontos mais baixos da carreira de Elvis. Devido a isso, o LP não foi relançado por muito tempo. Em 2003, "Harum Scarum" foi finalmente reeditado pelo rótulo Follow That Dream em uma edição especial que continha as faixas do álbum original, juntamente com inúmeras tomadas alternativas.
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- FAIXAS 1 A 11. ÁLBUM ORIGINAL: Para mais informações, clique aqui.
- Diferente do que havia feito com outros lançamentos, a FTD infelizmente decidiu não retrabalhar o mix do disco para torná-lo o mais estéreo possível e usou os exatos Masters do LP, que soam abafados, insossos e quase mono.
- "Go East, Young Man" e "Mirage" tiveram a voz de Elvis adicionada somente em uma sessão de overdubs no MGM Sound Stage em Hollywood no dia 9 de março de 1965, não tendo takes alternativos por esse motivo.
- 12. My Desert Serenade (Takes 2FS, 7 & 8): Apesar da qualidade do material, Elvis está de bom humor. A edição da FTD falha em alguns aspectos aqui, como por exemplo deixar o anúncio do take 2 intacto e eliminar o que nos informaria que o take completo que ouvimos é o de número 7, além de adicionar diálogos do take 8 no final. Mais errado ainda é que, nas informações sobre a faixa, a gravadora diz que se trata apenas do take 7. Aparte disso, ele se aproxima muito do Master (Take 12).
- 13. Hey, Little Girl (Takes 1 & 2): Elvis se enrola logo na primeira linha e é evidente que ele continua a ter problemas com a letra ou o tempo da música no take 2. Apesar disso, não há muita diferença para com o Master (Take 5).
- 14. Shake That Tambourine (Takes 7 & 8): Outro rock ameno, também deixa Elvis com bom humor. Tão bom humor que ele quis deixá-la perfeita, trabalhando 38 takes. De fato, a sessão do dia 24 foi dedicada somente a ela.
- 15. Golden Coins (Takes 3 & 4): Uma linda cançãozinha que aqui é muto beneficiada pela ausência do eco desnecessário adicionado pela RCA ao Master (um splice dos takes 11 e 16). Elvis erra a entrada no take 3, mas o take 4 é um verdadeiro presente por ter um final diferente do que ouvimos no LP.
- 16. Kismet (Takes 1 & 2): Outra canção bonita, traz Elvis errando a entrada no take 1. Na sequência temos um take completo que não pode ser usado por causa de algumas falhas e rouquidão na voz de Elvis. Como os takes 3 e 4 foram apenas false starts, o Master veio no Take 5.
- 17. Animal Instinct (Takes 1, 3 & 4): Elvis parece estar gostando da canção, que surpreendentemente já apresenta traços das músicas do movimento psicodélico que surgiria poucos anos depois. O take 1 traz Elvis se atrapalhando com a letra e perguntando se era aquilo mesmo que deveria cantar. No 3, ele novamente tem problemas, mas agora com o tempo. O take 4 finalmente é completo e soa quase totalmente como o Master (Take 6).
- 18. So Close, Yet So Far (From Paradise) (Take 1): É excelente poder ouvir o que se passa antes das gravações, e aqui ouvimos até mesmo parte da orquestra afinando os instrumentos enquanto Elvis conversa e boceja (a sessão iniciara às 22h15). O arranjo é mais espaçado e gostoso de ouvir do que o do Master (um splice dos takes 3 e 4).
- 19. Shake That Tambourine (Takes 10 & 16): Continuam os trabalhos e Elvis está no décimo dos 38 takes da canção. Logo no início, um erro de pronuncia (Elvis diz "teeny feet" ao invés de "tiny feet") faz com que ele perca o compasso e caia na gargalhada. "Cara, não acredito que eu disse isso!" O take 16 sai quase perfeito, mas desaba no final.
- 20. Hey, Little Girl (Take 3): Elvis está alegre e podemos ouvir seus pés dançando no ritmo e alguns estalos de dedos durante o take. A letra não tem grandes atrativos, mas o ritmo com certeza colocava Elvis em um estado de pura alegria por ser um rock mais a seu estilo. Novamente, algo muito parecido com o Master.
- 21. My Desert Serenade (Takes 2 & 3): Elvis inicia o take 2 cantando uma linha de "More", de Bobby Darin. Embora tenha uma letra bobinha, a música ainda é bastante bem elaborada para os padrões das trilhas de Elvis à época.
- 22. Golden Coins (Takes 7 & 8): Mais próximo do Master, o take 8 ainda encanta por trazer a voz de Elvis mais alta no mix e um arranjo mais adequado do que o do LP.
- 23. Harem Holiday (Takes 1 & 2): "Se Romeu tivesse férias em um harém, aposto que a Julieta não seria sua garota para sempre." Quem precisa de inimigos com uma letra dessas? Os pontos positivos aqui são ouvir Elvis realmente entrosado com a banda e o piano de Floyd Cramer se destacando. O cantor está reticente e entra errado nos dois takes, mas tudo seria resolvido até a produção Master (um splice dos takes 6 e 7) na sessão de overdubs de 9 de março de 1965.
- 24. Wisdom of the Ages (Take 3): Talvez uma das melhores canções da trilha, ela é trabalhada em takes rápidos. Elvis pede que o tempo seja um pouquinho mais rápido e entrega um take limpo. Apesar disso, o Master (Take 5) foi executado no tempo original.
- 25. Shake That Tambourine (Takes 21, 22, 23 & 24): O trabalho continua com Elvis de bom humor e querendo chegar à perfeição. No processo, ele erra a entrada nos takes 21 e 22 e aborta o 23. Após pedir para a banda tocar um pouco mais rápido, Elvis acerta o take 24 mas ri no final. Mesmo com todo o trabalho, não houve consenso sobre um Master perfeito e a solução foi lançar um splice dos takes 24 e 38.
- 24. Wisdom of the Ages (Take 3): Talvez uma das melhores canções da trilha, ela é trabalhada em takes rápidos. Elvis pede que o tempo seja um pouquinho mais rápido e entrega um take limpo. Apesar disso, o Master (Take 5) foi executado no tempo original.
- 25. Shake That Tambourine (Takes 21, 22, 23 & 24): O trabalho continua com Elvis de bom humor e querendo chegar à perfeição. No processo, ele erra a entrada nos takes 21 e 22 e aborta o 23. Após pedir para a banda tocar um pouco mais rápido, Elvis acerta o take 24 mas ri no final. Mesmo com todo o trabalho, não houve consenso sobre um Master perfeito e a solução foi lançar um splice dos takes 24 e 38.
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VÍDEOS (PLAYLIST COM O LP ORIGINAL COMPLETO)
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