In a Private Moment
Selo:
FTD [FTD 003] [74321 72666 2]
Formato:
CD
Número de faixas:
29
Duração:
57:00
Tipo de álbum:
Gravação caseira
Vinculado a:
Discografia FTD
Ano:
2000
Gravação:
1959, 1960 e 1966
Lançamento:
Janeiro de 2000
Singles:
---
In a Private Moment foi o terceiro CD lançado pela FTD, no início de 2000. O trabalho traz canções gravadas informalmente por Elvis e seus amigos em ocasiões entre os anos 1959 e 1966. O disco está atualmente fora do catálogo da gravadora.
Um Elvis de bom humor e brincalhão é a característica principal deste lançamento que traz canções gravadas em fita em suas casa na Alemanha, em 1959, e em Malibu, em 1960 e 1966. Este material foi gravado em equipamento amador, com qualidade que não é das melhores, mas ainda bastante decente para esse tipo de coisa.
O CD, que é a continuação do "The Home Recordings" (1999) da RCA, oferece uma visão musical rara de um superstar sentado em casa tocando com os amigos e é um prazer de ouvir. Há muitos destaques aqui, como "Danny Boy", "Sweet Leilani", a sombria e perturbadora "Moonlight Sonata", e "What Now, My Love".
Um Elvis de bom humor e brincalhão é a característica principal deste lançamento que traz canções gravadas em fita em suas casa na Alemanha, em 1959, e em Malibu, em 1960 e 1966. Este material foi gravado em equipamento amador, com qualidade que não é das melhores, mas ainda bastante decente para esse tipo de coisa.
O CD, que é a continuação do "The Home Recordings" (1999) da RCA, oferece uma visão musical rara de um superstar sentado em casa tocando com os amigos e é um prazer de ouvir. Há muitos destaques aqui, como "Danny Boy", "Sweet Leilani", a sombria e perturbadora "Moonlight Sonata", e "What Now, My Love".
A maioria das faixas conta com Elvis cantando e tocando piano, às vezes acompanhado por amigos como Red West, Charlie Hodge, Nancy Sharp e outros. Embora a qualidade não seja nada perto da perfeição do estúdio, ela permanece mais que palatável.
Nenhum fã sério de Elvis deveria ficar sem esse CD que contém muitas músicas raras não disponíveis em outros lugares. Simplesmente porque aqui se ouve o artista no exílio, trabalhando através de uma variedade de números por prazer, edificando sua essência e com um olho em seu retorno em 1960 ou a volta aos palcos em 1969.
Nenhum fã sério de Elvis deveria ficar sem esse CD que contém muitas músicas raras não disponíveis em outros lugares. Simplesmente porque aqui se ouve o artista no exílio, trabalhando através de uma variedade de números por prazer, edificando sua essência e com um olho em seu retorno em 1960 ou a volta aos palcos em 1969.
Seja dirigindo o processo de gravação ou simplesmente se exibindo para amigos, este é Elvis em seu melhor - o recesso do lar.
Abaixo segue resenha do material disponibilizado no CD.
Abaixo segue resenha do material disponibilizado no CD.
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- 1. Loving You (1959): Iniciamos com Elvis cantando a parte final de uma das best-sellers de 1957.
- 2. Danny Boy (1959): Uma das canções que não podia faltar em ensaios de Elvis também estaria certamente incluída em seus momentos privados. Sua voz soa perfeita na gravação, como se estivesse muito próximo ao gravador, e seu violão mostra uma técnica raramente percebida. Elvis a gravaria oficialmente em 1976 para o LP "From Elvis Presley Boulevard, Memphis, Tennessee" e a cantaria ao vivo em raras ocasiões.
- 3. I'm Beginning to Forget You (1959): Uma canção de "desamor" ao estilo de "I Forgot to Remember to Forget Her", gravada por Elvis ainda no Sun Studio em 1955, e com toques de "Only You" do The Platters é o que se segue. A voz aveludada do Rei do Rock casa perfeitamente com o sentimento da canção.
- 4. Beyond the Reef (1960): A gravação começa já no decorrer da canção e desta vez Charlie Hodge e Nancy Sharp, então namorada de Elvis (ambos haviam se conhecido no set de Flaming Star, onde ela era parte da equipe de figurino), se juntam na harmonia. O cantor gravaria uma versão bastante parecida em 1966, a qual só viria a público na caixa "Elvis Aron Presley" em 1980.
- 5. Sweet Leilani #1 (1960): Nancy Sharp e Charlie Hodge continuam a acompanhar Elvis neste clássico havaiano. A versão não passa de um breve ensaio, mas eles voltariam a ela.
- 6. If I Loved You (1960): Nancy Sharp por vezes lembra Millie Kirkham ou mesmo Kathy Westmoreland, embora claramente sem nenhum background musical. Elvis começa a demonstrar sua voz perfeita para o tenor, a qual desenvolveria bastante nos anos 1970.
- 7. Lawdy Miss Clawdy (1960): O clássico de 1957 infelizmente dura apenas alguns segundos, mas o que se ouve é bastante encantador.
- 8. I Wonder, I Wonder, I Wonder (1960): Elvis parece não conhecer bem a letra e é ajudado por Charlie Hodge. Apesar disso, a versão é bastante longa e a diversão é notória.
- 9. He (1960): Elvis começa a cantar "An Evening Prayer", que gravaria em 1971 para o disco "He Touched Me", lançado no ano seguinte, mas logo a interrompe e passa a cantar outro clássico Gospel. Dada a versão, uma gravação de estúdio certamente teria sido bem vinda em "His Hand In Mine".
- 10. When the Swallows Come Back to Capistrano (1960): Uma rendição bem humorada da canção italiana eleva o astral.
- 11. She Wears My Ring (1960): 13 anos antes de gravá-la em estúdio para o disco "Good Times", de 1974, Elvis mostra seu potencial com a canção. A versão é bastante tímida, mas forte.
- 12. Sweet Leilani #2 (1960): De volta à canção havaiana, Elvis e Nancy Sharp fazem um dueto e a cantam por completo. Este é conhecido como um "take alternativo" já lançado em outros trabalhos.
- 13. Moonlight Sonata (1966): Pulamos para 1966 e Elvis está em sua casa em Malibu. A primeira canção daquele ano no CD é uma versão bastante obscura do clássico de Beethoven. De qualquer forma, todos parecem se divertir com a música e seu tom sombrio, com Elvis e Charlie Hodge atingindo belíssimas notas graves.
- 14. Blue Hawaii (1966): Uma versão muito curta para quaisquer avaliações, mas nota-se que Elvis e seus amigos não encontram a nota certa para iniciá-la.
- 15. Hide Thou Me (1966): Uma das canções que Elvis cogitou colocar no disco "How Great Thou Art", lançado em 1967, tem aqui uma curta versão que nos deixa com vontade de ouvi-la propriamente gravada em estúdio.
- 16. Oh, How I Love Jesus (1966): Mais uma canção Gospel se segue e é outra que nos deixa ávidos por uma versão de estúdio.
- 17. Fools Rush In (1966): Uma das versões que mais trazem perguntas, ela é acompanhada de um fundo orquestrado que certamente não poderia ser gravado na casa de Elvis. Ao que parece, esta é uma das músicas enviadas para Elvis colocar sua voz enquanto descansava após brigar com os executivos da RCA por causa das péssimas canções que estava sendo obrigado a produzir para seus filmes. Sua versão de estúdio, mais country e seguindo a linha de Willie Nelson, seria gravada em 1971 e vendida no ano seguinte no disco "Elvis Now".
- 18. It's a Sin to Tell a Lie (1966): Novamente o acompanhamento orquestrado nos leva a crer que se trate de ima das faixas que passaram por overdubs em Malibu. Para qual filme teriam sido gravadas ainda permanece um mistério.
- 19. What Now, My Love (1966): Embora Elvis tenha arranjado uma versão bastante triste para seus shows de 1972 a 1974, esta é mais leve e animada. Elvis, ao piano, é acompanhado por Vernon, Red West e Charlie Hodge.
- 20. Blowin' In the Wind (1966): Apesar de Bob Dylan fazer questão de ter uma rusga com Elvis por diversos anos, o Rei do Rock ainda assim deixava clara sua admiração. Talvez uma versão de estúdio desta canção, um dos maiores sucessos de Dylan, não fosse recomendada, mas Elvis ainda gravou "Tomorrow is a Long Time" pela RCA neste mesmo ano, a qual somente foi lançada em janeiro de 1977 no LP europeu "Elvis In Demand".
- 21. 500 Miles (1966): Escrita pela cantora folk Hedy West em 1961, é mais um hit country que Elvis adorava. A harmonia de todos na sala é brilhantemente combinada à voz profunda de Elvis.
- 22. I, John (1966): Infelizmente a fita não resistiu ao tempo e esta canção Gospel tem apenas alguns segundos. Elvis a gravaria em 1971 para o LP "He Touched Me", do ano seguinte.
- 23. I'll Take You Home Again, Kathleen #1 (1959): De volta à Alemanha em 1959, a famosa canção irlandesa é rendida de forma rápida e como um ensaio para o que viria a seguir. Elvis gravaria sua própria versão em 1971.
- 24. I Will Be True (1959): Um clássico cinquentista, é cantada por Elvis enquanto toca piano em sua casa em Bad Neuheim. Demoraria, mas o cantor gravaria sua própria versão em estúdio em 1971, a qual apareceria no disco "Elvis (The Fool Album)" de 1973.
- 25. Apron Strings (1959): Embora o volume do piano esteja bem mais alto do que o da voz de Elvis na gravação, ainda se pode saborear este clássico do Be-bop.
- 26. It's Been So Long, Darling (1959): Sucesso de Ernest Tubb em 1945, é rendida por Elvis tendo como base a versão de 1957 de Hank Snow. De fato, Elvis e Hank já a cantavam em seus encontros nos tempos do Louisiana Hayride.
- 27. I'll Take You Home Again, Kathleen #2 (1959): Voltando ao clássico irlandês, esta versão mais lenta é a que mais se parece com a gravação de estúdio que Elvis faria em 1971 e a RCA disponibilizaria no disco "Elvis (The Fool Album)" em 1973.
- 28. There's No Tomorrow (1959): Esta é uma das raridades mais importantes deste CD. Elvis canta o título e a versão conhecida da música até então, um sucesso de Tony Martin em 1949, sem saber que menos de um ano depois estaria gravando-a para a RCA. Sua versão receberia letra diferente, mas ainda assim seria baseada na canção italiana "O Sole Mio" apesar de se chamar "It's Now or Never". O hit se tornaria parte de suas apresentações de 1961, 1969 a 1974 e mais proeminentemente do final de 1975 em diante.
- 29. Number Eight (1959): Gravada originalmente por Wynn Stewart em 1958, faz parte das canções enviadas a Elvis pela RCA para que ele avaliasse a possibilidade de gravá-la em estúdio. Não se sabe se o Rei do Rock a recusou ou se a gravadora a descartou, mas o fato é que Elvis nunca a gravou e a versão de Wynn só surgiria no mercado em 1990.
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